O ano de 2019 foi dos melhores da história centenária do Flamengo.

Ganhou o Campeonato Brasileiro pela sétima vez e a Libertadores pela segunda, além de jogar um futebol como há muito não se via no Brasil, sob o comando do português Jorge Jesus.

2020 não foi igual, mas, assim, mesmo, o time ganhou mais uma porção de taças e o Brasileirão pela oitava vez, mesmo que aos trancos e barrancos.

Eis que esta temporada periga fazer a carruagem rubro-negra, que vinha atropelando, virar abóbora.

O time foi eliminado da Copa do Brasil pelo Athletico Paranaense, tem vivido problemas com desfalques de jogadores preciosos como Arrascaeta, o cérebro da equipe, e joga hoje às 9 e meia da noite contra o Atlético Goianiense, no Maracanã, sob o risco de aprofundar a crise de desconfiança que, de repente, pôs Renato Gaúcho na corda bamba.

Se não bastasse, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, virou réu em processo cabeludo no qual é acusado de gestão fraudulenta em fundo de pensão que teria causado prejuízo de 100 milhões de reais.

Landim é candidato à reeleição na Gávea, embora tenha dito, quando se elegeu, ser contra reeleição e que até pensava em propor mudança no estatuto do clube para proibir a possibilidade.

No futebol, como na vida e na política, nada como um dia após o outro.

Comentário para o Jornal da CBN desta sexta-feira, 5 de novembro de 2021.

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