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‘O Flamengo manda no STJD’, diz dirigente do Grêmio após julgamento por gritos homofóbicos


Apesar da sensação de ligeiro alívio pelos lados do Grêmio após a vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense na última terça-feira (9) pelo


Brasileirão


, a parte jurídica do clube está bastante insatisfeita com o resultado do julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) envolvendo os cantos homofóbicos vindo da torcida do Flamengo no segundo encontro entre os clubes pela Copa do Brasil.

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Em palavras ditas ao portal ‘Gaúcha ZH’ por Nestor Hein, Diretor Jurídico do tricolor, o embasamento utilizado para aplicar somente a multa de R$ 50 mil ao clube carioca não possui nenhum sentido.

Usando como paralelo, inclusive, a abordagem tida com o próprio Grêmio quando do caso de racismo envolvendo o goleiro Aranha, na época jogador do Santos, onde o time de Porto Alegre foi excluído da mesma competição no ano de 2014 mesmo colaborando para a identificação dos responsáveis.

Nestor chegou, inclusive, a afirma que o Flamengo “manda” na instância máxima da justiça desportiva nacional e que, com isso, acaba sendo penalizado constantemente com sentenças de caráter unicamente financeiro:

– O Flamengo manda no STJD. O Flamengo sempre resolve as coisas pagando. É sempre punição pecuniária. Ele paga a multa e aí não tem problema. O STJD, por conta dos atos de alguns dos seus auditores, é um propagador de decisões esdrúxulas e absurdas que valem para um clube e não valem para outros. É um tribunal que premia os seus transgressores e as pessoas que não cumprem as suas atribuições. Pode se confiar neste tribunal? Pode se levar a sério um tribunal desses?

– A homofobia hoje está equiparada ao crime de racismo por decisão do STF. Em 2014, o Grêmio identificou todas as pessoas que cometeram atos racistas e, mesmo assim, o STJD excluiu o clube da Copa do Brasil. O Flamengo não identificou nenhuma pessoa que cometeu crime de homofobia. O advogado do clube admitiu que o fato ocorreu e se disse enojado pelo que viu nas imagens. Os auditores também disseram que o fato ocorreu e, mesmo assim, resolveram colocar apenas uma multa de R$ 50 mil. Um deles chegou a dizer que, se condenasse o Flamengo, o clube ficaria com a pecha de ser um clube homofóbico. Por que o Flamengo não pode ficar com a pecha de ser um clube homofóbico? E por que o Grêmio pode ficar com a pecha de ser um clube racista? – agregou Hein.

Nestor Hein, diretor do departamento jurídico do Grêmio

Nestor Hein é Diretor Jurídico do Imortal (Divulgação)

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