Notícias

Numa grande noite de futebol, os dois mandantes mereciam mais – Flamengo Com Vc, Mengo


Por Redação em 25/08/2022 às 09:24:01 Quase 110 mil pessoas encheram Maracanã e Morumbi numa grande noite de futebol no Brasil. E a imensa maioria dos torcedores que estiveram nos estádios, os tricolores do Rio e de São Paulo, sentiram o mesmo gosto amargo. Se algo uniu os dois jogos de ida das semifinais da Copa do Brasil foi a sensação de ver os mandantes castigados por resultados que não refletiram os jogos.

No Maracanã, o Fluminense foi claramente superior nos momentos em que conseguiu ser mais Fluminense, jogar à sua forma. O primeiro gol de empate do Corinthians, com 23 minutos de primeiro tempo, mudava a cara de um jogo que tivera pouco mais de dez minutos de imenso domínio dos donos da casa.

Ganso cobra o pênalti para abrir o placar

Alexandre Durão

Este Fluminense de Diniz é o time que se apega à bola, que acumula jogadores em torno dela para trocar passes curtos e, a partir daí, busca movimentos de infiltração, de desmarques, de busca dos passes em profundidade para atacar os espaços que o time cria. Ocorre que, em dado momento do primeiro tempo, o time pareceu ter mais dúvidas do que a habitual convicção. É fato que o gol corintiano surge de um erro de passe de Nonato, um lance evitável. Mas a forma como Yuri Alberto conduz e serve Renato Augusto pareceu acender um alerta. Aquele Corinthians, embora tímido ofensivamente, tinha jogadores com qualidade para aproveitar poucas chances. E, a partir do empate, era como se o tricolor carioca tivesse a posse, mas também um temor de ceder contragolpes a Yuri Alberto, Renato Augusto e Róger Guedes. Era uma posse cuidadosa, que esbarrava num bom trabalho defensivo corintiano e em menos riscos assumidos.

O Fluminense do segundo tempo volta a ser o time que dobra a aposta em suas capacidades. Rapidamente encontra o gol com Árias, cria outras oportunidades e, por 30 minutos, encontra várias vezes as infiltrações na área corintiana. Não chega a ter um número enorme de chances claras, por vezes pela falta do último passe, da precisão. Mas controlava o jogo.

O Corinthians defendia atrás na maior parte do tempo e, quando tentava bloquear as saída do Fluminense, era envolvido. Em dado momento, pareceu conformado em conduzir o jogo com uma diferença mínima. Tanto que Vítor Pereira foi fazer mudanças a partir dos 41 minutos da etapa final. A esta altura, o Fluminense perdera força e as mudanças, necessárias para renovar o fôlego do time, não surtiram efeito. Michel Araujo, em especial, entrou mal e cometeu o erro fatal no gol de Roger Guedes. Fágner aproveitou a saída de Manoel da área para tentar bloquear o passe e achou Roger no espaço, cedido por um Fluminense que tem dificuldades defensivas quando o jogo ronda a sua área. Algo que aconteceu nos minutos finais. Ainda assim, o Corinthians encontrou um empate eu não parecia iminente.

No Morumbi, poucas vezes se viu um time deixar o Flamengo de Dorival Júnior tão desconfortável. É fato que, na primeira etapa, o São Paulo teve dificuldades para encaixar sua marcação: Arrascaeta movia Pablo Maia de lugar e Éverton Ribeiro achava espaços, como na chance perdida pelo rubro-negro logo no início. Mais adiante, um contragolpe após um escanteio deu ao Flamengo o primeiro gol, numa bola brilhante de Éverton para João Gomes. A qualidade técnica dava os sinais do que produziria no jogo.

Ocorre que o time de Rogério Ceni sabia exatamente o que pretendia e precisava fazer. Ao sair de trás, numa construção com três homens – Rafinha, Diego e Léo -, buscava constantemente as inversões de bola. E encontrava os espaços no lado esquerdo do ataque, onde a condução de Léo por vezes atraía um dos meias do Flamengo e a dobra entre Patrick e Reinaldo criava superioridade sobre Rodinei. Em ao menos duas oportunidades o São Paulo andou perto demais do empate.

São Paulo x Flamengo: Gabigol comemora

Marcos Ribolli

O jogo reafirma como o Flamengo precisa da bola. Não que seja incapaz de construir em estocadas rápidas. Ao contrário, tem tanto talento que, quando o adversário se adiante e permite a ele ataques rápidos no espaço, os rubro-negros também têm excelente aproveitamento. Mas a questão é defensiva. É frequente ver o time protegendo o gol com sete homens, cedendo espaços especialmente pelos lados. Quando o jogo ocorre perto de seu gol, é um time com inseguranças que habitualmente não aparecem, porque em geral passa muito tempo controlando a partir da posse.

Com Nestor, Igor Gomes e Patrick, o São Paulo controlava o meio e ampliou o controle após o intervalo, quando o Flamengo perdeu David Luiz e piorou sua construção desde a defesa. Dorival fez Gabigol passar a compensar a marcação pelo lado, mas o domínio do tricolor aumentou na segunda etapa. Era difícil explicar, a não ser pela qualidade técnica, como o placar chegou a 2 a 0.

Ceni havia trocado Igor Gomes por Galoppo e, mais adiante, fez o argentino jogar mais pela esquerda, após a saída de Patrick para a entrada de Luciano. Por ali, passou a se aproximar de Wellington, lançado para dar novo fôlego à ala esquerda após ótimos minutos de Reinaldo. Saiu o gol de Nestor, mas o Flamengo é o time de cujo banco saem Vidal, Éverton Cebolinha… Por vezes, ser superior não basta. E Arrascaeta saiu de três rivais antes de Cebolinha fazer o terceiro gol num chute com a precisão que faltara ao São Paulo.

Fonte:

Tags:   .comu_erro {font-size: 10px;color: #aaaaaa;font-weight: bold;text-transform: uppercase;letter-spacing: 0.06em;background: #f4f4f4;padding: 0 10px;line-height: 23px;display: inline-block;margin-right: 2px;border-radius: 5px;cursor: pointer;padding-right: 5px;}.comu_erro svg{margin-top: 1px;margin-left: 5px;} Comunicar erro

Link do Artigo do FalandodeFlamengo

E pra você que curte o mundo esportivo -- entre agora mesmo em Palpites GE e tenha sempre em mãos as melhores dicas de investimento no futebol brasileiro e internacional.