Gabigol
poderia ser expulso ainda no primeiro tempo. Arrascaeta, no final, também. Pênalti poderia ter sido dado contra o Athletico. O Flamengo continua perdendo gols vergonhosamente.
Tudo isso pode ser dito sobre o empate sem gols na noite de quarta-feira, no Maracanã, pela Copa do Brasil. Mas nada esconde, nada ofusca o
futebol
acovardado do time paranaense.
Estamos em 2022 e ainda convivemos com o antijogo, a negação à bola, ao ataque. Trabalho autoral de Luiz Felipe Scolari. E nada de especial foi visto no Rio de Janeiro.
Tivesse se defendido bem, o Athletico não concederia tantas oportunidades ao Flamengo. Foram várias, sendo amplamente dominado na maior parte do confronto.
E a derrota não se configurou por meros detalhes. Também pela incompetência crônica nas finalizações que vem caracterizando o time carioca há anos. E com diferentes treinadores.
O Furacão se estruturou, investiu para a temporada e tem bons jogadores. Poderia jogar mais, mesmo sendo precavido, se defendendo, mas com o mínimo de coragem, de jogo ofensivo.
Zero arremate na direção da meta adversária. Zero. Pouco tempo com a bola e contra-ataque inexistente em quase toda a peleja, exceto por alguns lances no fim, com o adversário mais desorganizado.
Os de sempre defenderão e elogiarão o que foi apresentado, claro. O Athletico pode até se classificar, obviamente, mas o estilo acovardado não merece elogios de quem não faz parte do grupo dos amigos.
Mas pior e ainda mais nociva ao esporte mesmo só a péssima arbitragem de Luiz Flávio de Oliveira. Ela castigou o futebol, como fez o time do veterano treinador com sua velha rejeição ao próprio jogo.
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