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Não é só por Pedro: Como Matheus Cunha vê vaga na seleção ameaçada


Na reta final na disputa por uma vaga na Copa do Mundo, Matheus Cunha passou a ver a sua vaga que estava bem perto cada vez mais ameaçada. E não é só por causa da boa fase de Pedro no Flamengo. A concorrência por um espaço no ataque da seleção vive um dos momentos mais acirrados pela excelente fase dos candidatos que estão no radar de Tite para a lista que ele vai anunciar amanhã (9) às 11h, para os jogos contra Gana e Tunísia neste mês na França.

Os amistosos não valem três pontos, mas serão decisivos para que a comissão técnica faça as suas últimas observações antes da viagem que terá o Qatar como destino final. Matheus pode perder espaço, e a excelente fase de Pedro é o grande motivo, mas não é o único.

O flamenguista está nos sonhos da comissão há muito tempo e perdeu espaço porque não conseguia virar titular de sua equipe. Não à toa, ele admitiu que pensou em deixar o rubro-negro para o Palmeiras justamente por ter mais minutos em campo. Na seleção, Pedro é visto como um atleta que traz características únicas, que nenhum outro jogador tem como pivô, cabeceador e finalizador.

Há os que argumentam que Matheus Cunha é mais experimentado em situações de elite, jogando na Europa e em campeonatos como nível técnico mais alto, mas Tite não é 100% convencido por isso e vai pagar para ver o flamenguista de perto. Na comissão, Matheus é encarado como atleta que pode tentar fazer essa função de referência na área, mas que também consegue desempenhar outras funções fora dela. Ele ganhou muito espaço na seleção olímpica e, desde então, vinha surfando na onda desse sucesso.

O início da temporada europeia no meio do ano de 2022 seria fundamental para que ele continuasse em alta, mas aí tudo mudou. O plano de receber mais chances como titular no Atlético de Madri com a saída de Suárez ainda não foi colocado em prática por Simeone e ele esteve como reserva em todas as ocasiões até aqui. São 34 minutos disputados em jogos oficiais e nenhum gol.

Enquanto isso, Gabriel Jesus vê seu plano de mudança de ares seguir o caminho oposto: o sucesso absoluto. São seis jogos oficiais como titular e três gols marcados. A revelação palmeirense compete por um espaço como camisa 9, mas é mais versátil que Matheus e pode cair pelos dois lados. O curioso é que o plano de se colocar nesta concorrência é obra do próprio jogador, que optou por deixar o City para o Arsenal em busca dessa função.

Richarlison é outro que compete por um espaço e também teve sucesso na troca de casa: no Tottenham, mostrou que pode jogar pelos lados e centralizado e tem um ótimo início de trajetória, mesmo em uma equipe que tem Harry Kane como grande concorrente. São dois jogos como titular, com dois gols na vitória por 2 a 0 na estreia da Champions, além de três partidas saindo do banco.

São esses três os principais concorrentes de Pedro por conta da função que podem desempenhar. No ataque, ainda há outras convocações certas, mas que respondem pelo termo “perninhas rápidas” e não concorrem diretamente pelo mesmo espaço. Nesta cota entram Vinicius Jr, Raphinha, Antony e Rodrygo, com Martinelli lutando para continuar sendo lembrado.


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