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MP denuncia torcedor do Flamengo que assediou repórter


O torcedor do Flamengo Marcelo Benevides assediou a jornalista Jéssica Dias, durante uma entrada ao vivo antes da semifinal da Libertadores contra o Vélez Sarsfield, em frente ao Maracanã. O homem foi encaminhado até uma delegacia e chegou a ficar preso durante uma noite, mas foi liberado no dia seguinte após o ocorrido.

Mas o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Marcelo por ato libidinoso na Justiça. A promotora Glícia Pessanha Carvalho Viana foi quem liderou a denúncia

“O denunciado satisfez a sua lascívia, acariciando e beijando a vítima contra a sua vontade mais de uma vez, na frente de um estádio de futebol, na presença de várias pessoas, inclusive de seus colegas de trabalho. Posteriormente, reiterou a conduta em uma transmissão ao vivo para uma rede de televisão, o que por óbvio implicou em maior exposição da ofendida”, explica a promotora.

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Glícia alega repulsa e fala sobre humilhação para com a jornalista em questão: “Com tal conduta, além de causar repulsa, o acusado praticou grave violência moral contra a vítima, que se viu exposta, humilhada e absolutamente invadida em sua privacidade aos olhos do público”, continua.

O homem está proibido de frequentar jogos do Flamengo e de ter contato com a vítima e com as testemunhas, exceto por seu filho, enquanto durar o processo.

Jéssica revela que não foi ‘só’ o beijo e houve importunação antes de jogo do Flamengo

Após o ocorrido, a repórter havia se pronunciado, revelando que houveram ainda xingamentos com importunação sexual por trás das câmeras.

“Foi só um beijinho no rosto. Não. Não foi. Antes tiveram muitos xingamentos e importunação, porque o ao vivo demorava. Pedi calma e para que não ficasse xingando, não precisava. Vieram os ‘pedidos de desculpa’, com alisamentos nos ombros e um beijo no local. Eu estava prestes a ser chamada e mantive a posição, existe uma logística que exige concentração. Outra tentativa de beijo no ombro. Me esquivei, e meu câmera chamou a atenção dele. O último ato foi o beijo no rosto. Que poderia ter sido na boca e não mudaria nada. Eu sofri importunação sexual enquanto trabalhava e isso é crime. Não queria beijo, não queria carinho, não queria passar 3h em uma delegacia. Eu só queria trabalhar”, lamentou.

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Link do Artigo do MundoRubroNegro

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