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Médico do Flamengo revela como é trabalhar no clube


Márcio Tannure participou, nesta sexta-feira (07), do podcast “Flow Sport Club”. Durante a conversa com Igor3K e Davy Jones, o médico do Flamengo falou que é muito difícil trabalhar no clube. Em função, principalmente, do foco da mídia, e como essa exposição o transformou em um personagem assim como dirigentes e jogadores.

” O preço a ser pago é muito difícil. E como você falou, para mim foi acontecendo naturalmente, nunca imaginei. Mas várias pessoas falam isso para mim ‘eu sei quem é você, de outro clube, não sei nem quem é o médico do meu clube’. Não sei como foi construído, o Flamengo é diferente de tudo. Por isso que é difícil sobreviver, digo que é um triturador de pessoas”, disse Tannure, chefe do departamento médico.

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Em um outro momento, Márcio Tannure falou sobre críticas que sofreu por parte da torcida, e a surpresa do ex-treinador, Paulo Sousa, com as reclamações e pressão por coletivas para explicar uma série de lesões que os jogadores tiverem no inicio da temporada.

” Tiveram momentos que até eu sofri um pouco. Muito ali do que está acontecendo me envolve também, quando o time está ganhando é o melhor do Brasil, quando está perdendo é culpa minha, porque um jogador está no DM. O Paulo Sousa falou falou que nunca viu, nos outros clubes, algum jogador machucar e ficarem cobrando coletiva,”, confessou o médico do Flamengo.

Perguntado sobre o ano de 2019, e o baixo número de lesões, o doutor falou que o elenco teve média de lesão igual aos outros anos em que ele está como chefe do departamento médico. Porém, o que chamou atenção foram as recuperações de jogadores em momentos importantes da temporada, como Diego, Rafinha e Arrascaeta.

” Por exemplo, a gente conseguiu encurtar em dois meses a recuperação do Diego, ele entrou e teve uma participação determinante na final da Libertadores. Eu tive o Arrascaeta, que machucou no primeiro jogo da semifinal e com 18 dias de cirurgia estava jogando. E assim, tendo resultado, porque fizemos quase “milagre” com Arrascaeta, se a gente é eliminado ninguém ia lembrar”, falou Márcio Tannure.

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Link do Artigo do MundoRubroNegro

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