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Mauro: Nem todos os clubes conseguem mobilizar um povo e isso gera inveja


O

Flamengo

embarcou na última sexta-feira (19) rumo a Porto Alegre para a sequência de jogos contra Internacional e

Grêmio

, antes da final da

Libertadores

em Montevidéu e

a torcida rubro-negra promoveu o


‘AeroFla’

, com vários cercando o ônibus do time e alguns até mesmo subindo no teto do veículo para o último apoio aos jogadores que enfrentam no próximo fim de semana o Palmeiras em busca do tricampeonato sul-americano.

No podcast

Posse de Bola #180

, Mauro Cezar Pereira afirma que o episódio reflete o que é o

futebol

na realidade e a emoção que proporciona, além de apontar que há um pouco de clubismo e inveja nas análises mais frias sobre o momento dos torcedores com o clube, que consegue mobilizar tanta gente.

“O que me chama a atenção é a falta de sensibilidade de algumas pessoas que não conseguem entender que aquilo ali é uma manifestação popular, absolutamente espontânea, o cara sai da casa dele, de onde ele está e vai acompanhar um ônibus. É evidente que você tem ali uma aglomeração, que tem risco, os caras subiram no ônibus, poderia acontecer alguma coisa ruim ali, mas não aconteceu, então o que chama a atenção são as imagens impressionantes, literalmente os caras abraçaram o ônibus”, diz Mauro Cezar.

“O jogador tem que ser tão insensível quanto os jornalistas que não entenderam aquilo para passar batido por aquela situação, porque é uma coisa maluca, o futebol é uma das poucas coisas que conseguem gerar esse tipo de reação nas pessoas, não é só no Flamengo, não é só no Brasil, a gente vê isso em outros lugares também, mas acho que nem todos os clubes têm essa capacidade de mobilizar um povo tão maluco atrás de um ônibus, acho que poucos clubes são capazes e aí gera clubismo, inveja, análises”, completa.

O jornalista afirma que não é a mobilização dos torcedores que decide o jogo dentro de campo, mas considera que a festa no entorno do ônibus é um fator que deve motivar os jogadores quando estiverem decidindo um título tão importante no sábado no estádio Centenário.

“É evidente que não é isso o que vai decidir o jogo, o que vai decidir é no campo, é o comportamento dos atletas, é a estratégia dos treinadores. O grito da torcida pode ajudar no estádio? Claro que pode ajudar, óbvio, mas o fator decisivo está dentro do campo. Agora, que foi uma manifestação bacana, foi”, diz Mauro.

“Ela não tem prazo curto de validade porque quando os caras entrarem em campo, só se forem muito insensível, eles vão ver parte daquela gente, uma outra gente provavelmente, que vai ao estádio, que estará em Montevidéu, e vão lembrar do que aconteceu lá, porque esses caras que foram lá cercar o ônibus estarão em casa, em um bar, em algum lugar no Rio de Janeiro e outros pontos do Brasil, em todos os pontos do Brasil acompanhando o jogo. O jogador de futebol que entrar em campo tem que ser muito gelado e insensível para não perceber”, conclui.


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