MUNDO RUBRO-NEGRO: Por Fellipe Perdigão

Durante o programa Posse de Bola, do canal Uol, o comentarista Mauro Cezar analisou a estreia do Vitor Pereira e da equipe principal do Flamengo. Assim, o jornalista destacou o comportamento dos jogadores e a nova forma de jogar. Bem como, algumas novidades foram citadas: fim do losango, volantes variando de posição e saída de três com mais frequência.

“O interessante foram alguns comportamentos no campo. A forma de jogar, o sistema tático, ele (Vitor Pereira) mudou durante o jogo. O sistema de jogo que o Flamengo começou já era diferente daquilo que vinha acontecendo com o Dorival Júnior. Fez mexidas durante a partida. Colocou o Vidal jogando mais como um meia, o que foi curioso. Time começou no 4-4-2, não tinha mais o losango. Everton Ribeiro na direita, Arrascaeta na esquerda, Gerson e Thiago como os dois volantes. Gerson ficando até mais preso que o Thiago Maia muitas vezes para fazer a saída de bola”.



Nesse sentido, Mauro Cezar pontuou as opções para a lateral-direita, com Varela e Matheuzinho disputando a vaga de titular.

“Usou o Varela no primeiro tempo. No segundo, entrou o Matheuzinho. Ele tem agora dois laterais de estilos distintos, um mais marcador e o outro que busca mais a linha de fundo”.

Em seguida, o comentarista citou o motivo da animação dos torcedores do Flamengo e também comparou com o trabalho de Dorival Júnior. Além disso, afirmou que se jogasse mal não teria relevância, visto que seria a estreia.

“O que animou o torcedor foi ver sinais de um trabalho em andamento recém-iniciado. A diferença era clara do comportamento do time com o Dorival Júnior. Não pelo resultado, adversário. Campeonato Carioca, ainda mais com o Flamengo com as competições que tem no começo de 2023, é uma pré-temporada, nada além disso. Não tem menor relevância. Se tivesse jogado mal, não teria menor relevância porque seria só o primeiro jogo”.

“Como tem que acelerar o processo de construção ou de aprimoramento do time, devido as competições que tem pela frente, é claro que isso animou a torcida. 52 mil pessoas no Maracanã. O que animou mais foi o comportamento do time, a forma como os jogadores se apresentaram no coletivo diferente que vinha acontecendo com o Dorival”, completou.

Por fim, Mauro Cezar analisou as mudanças feitas por Vitor Pereira no segundo tempo e avaliou as substituições como “necessárias”.

“A medida que ele foi mudando o time, foi mudando também taticamente a equipe. No segundo tempo, ele tinha Cebolinha e Marinho abertos. Depois, entrou o Pulgar que passou fazer a função do homem do meio-campo que vem buscar a bola perto dos zagueiros. Teve um momento em que colocou o Thiago Maia fazer a direita pela direita, Fabrício Bruno centralizado e o David Luiz pela esquerda. Esses três faziam a saída de bola, com os laterais bem avançados. Alterações necessárias para ver esses caras em campo, ao máximo, para ver como poder contar com cada um, em diferentes situações”, finalizou.

Afinal, o Flamengo volta a campo, com os titulares, na próxima quarta-feira (18), contra o Madureira, às 19h (de Brasília), no estádio Kleber Andrade, em Espírito Santo.