Sem clube desde a saída do comando do Benfica, Jorge Jesus ainda causa uma sombra para o atual técnico do
Flamengo
, o também português Paulo Sousa, isso pelo menos em parte da imprensa e de alguns torcedores, o que cresce com os rumores da vinda do ‘Mister’ ao Brasil para acompanhar os desfiles de
Carnaval
do Rio de Janeiro com a família.
No podcast
Posse de Bola #219
, Mauro Cezar Pereira afirma que muitos se esquecem de que foi decisão do próprio Jorge Jesus a saída para Portugal em 2020, assim como o treinador já estava pressionado no Benfica e não sinalizou naquele momento o interesse no Flamengo, que acabou fechando com Paulo Sousa no fim do ano passado.
“Passou aquela onda porque passou, porque o técnico não iria cair também, apesar de muita gente ficar falando do Jorge Jesus, coisa que você não vê tantos torcedores falando, muito poucos torcedores falando do Jorge Jesus, mas na imprensa sempre tem quem fale o tempo todo e ele parece que fica mandando os recados dele, conversa com um, com outro, conversou lá pelo jeito com o Benjamin Back, que falou sobre isso no programa dele”, diz Mauro Cezar.
“As pessoas, os seguidores incondicionais do português ignoram que ele saiu do Flamengo porque ele quis, que quando ele estava no Benfica já pela bola 7, ele não se interessou em vir. Queriam que o Flamengo se ajoelhasse, fossem os dirigentes todos de joelhos pedir ‘Jesus, volta para o Flamengo’? É só o que faltava”, completa.
O colunista do
UOL
afirma que a irritação de Paulo Sousa, que desabafou após a vitória do Flamengo sobre o Talleres na última terça-feira, é coerente, já que fica a pressão pela sua saída e a indicação da contratação de Jorge Jesus por parte de jornalistas, quando o trabalho está seguindo no Flamengo e sem o endosso da torcida.
“Eu acho até que o desabafo dele depois do jogo faz sentido, porque uma coisa é quando você está criticando um trabalho, outra coisa é quando você começa a fazer meio que um lobby pela demissão do cara e para a contratação de um outro especificamente, que é o que está acontecendo em alguns casos na imprensa”, diz Mauro Cezar.
“Até quando o time joga bem, o mérito nunca é do cara, porque você quer que venha um outro, isso é feito de forma repetida e insistente, até quando o cara acerta, o mérito não é dele, é sempre assim”, conclui.
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