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Marcos Vinicius: “Eu acredito no título, apesar do Renato”


“Grandes clubes, há vários; diferenciado, apenas um. O espírito em sincronia de uma multidão dá a estas cores a dimensão diferente que ela tem. O povo, rico ou pobre, preto ou branco, religioso ou ateu, carioca ou não, dá vida própria a estas cores. Dá-lhe alma. Dá-lhe espírito”, afirmou Ruy Castro em sua obra O Vermelho e o Negro.

Era 20 de novembro de 1981, no Estádio Nacional de Santiago, no Chile, quando saiu o gol do Cobreloa aos 39 minutos do segundo tempo. Abracei meu tio, o Baiano, para não ver. Noite triste para mim, que garoto de 7 para 8 anos, vi alguns jogos daquela campanha do time de Zico & Cia. em Nova Friburgo, onde nasci e costumava passar férias escolares.

Três dias depois, o Galinho de Quintino por duas vezes garantiu em Montevidéu, o título.

Todavia, Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico, formaram por 38 anos uma fábula tão bem contada para minha infância como se fossem livros.


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No entanto, em 2019, ou seja, 38 anos depois, aquele menino, então com 45, se transformou em um artista plástico, jornalista, marido de Raquel e pai de Gabrielle – enquanto o Baiano, 58, foi pai de Maicon (falecido esse ano em 2021), avô de Manoela e mora em São Gonçalo com a minha mãe Nelcina (irmã dele), e o Flamengo…

Ah, o Flamengo… a equipe carioca que teve um ano ma-ra-vi-lho-so de 2019, com Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Willian Arão, Gerson, Everton Ribeiro e Arrascaeta; Bruno Henrique e Gabriel Barbosa.

O time que igualou o Santos de Pelé, levando o Campeonato Brasileiro (naquela época, o torneio nacional era chamado de Taça Brasil) e Libertadores no mesmo ano. Faltou o Mundial.

Passados 38 anos, muitas coisas mudaram e o Mais Querido foi rejuvenecido e apesar de ter passado quase quatro décadas, o tempo foi um santo remédio para todo torcedor que esperar mais tarde gritar: “éééééééé campeeeãããããoooo!!!

E foi.

Neste sábado (27), assim, a Nação Rubro-Negra aguarda ansiosamente para tentar o tricampeonato da Libertadores.

Eu e meu tio Baiano, não acreditamos nesse Renato Gaúcho.

Vai ser complicado enfrentar dois adversários dificílimos: o Palmeiras, que dentro de campo requer atenção, e o frasista “A gente joga a cada três dias”, “Cada jogo é uma decisão para o Flamengo”, “Quem muito quer, pouco tem”, que com suas invencionices, não consiga tornar o sonho do tri em pesadelo.

Que seja o que Deus quiser. Mas se Ele não quiser, que percamos jogando bola e de cabeça erguida. Diferente do que tem sido nesse Brasileirão de 2021, com atuações vergonhosas comandadas por Renato Gaúcho.

A mim e a meu tio, nos restam apenas a certeza de que 1981 e 2019 foram maravilhosos e difíceis de serem esquecidos.

O Flamengo de 2021… ora, bolas, vamos para o jogo”.

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