Por Redação em 27/10/2022 às 05:45:37 O conselheiro Márcio Pacheco teve o atual governador Cláudio Castro como seu chefe de gabinete, quando era vereador O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Márcio Pacheco, argumenta haver um pedido do comitê técnico e nisso baseia sua decisão de adiar a abertura dos envelopes da licitação do Maracanã, o que seria feito nesta quinta-feira, no Palácio Guanabara. Mais um adiamento só reforça a ideia de que o governo estadual trata o mais carismático estádio do planeta como um puxadinho.

Faz quatro anos, desde o encerramento do Consórcio Maracanã, comandado pela Odebrecht, que o palco tem renovações temporárias da concessão para Flamengo e Fluminense. As paredes estão descascadas, as cadeiras quebradas, a manutenção mal feita. Depois de uma reconstrução com custos superiores a R$ 1 bilhão e acusações de super faturamento, não é admissível levar mais tempo com soluções provisórias.

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O pedido de adiamento em decisão monocrática de Márcio Pacheco é mais curioso por ter acontecido dois dias depois de o Vasco e 777 Partners anunciarem sociedade com Legends e W. Torre, para entrarem no processo. Márcio Pacheco foi vereador e teve o atual governador Cláudio Castro como seu chefe de gabinete. Depois, Pacheco elegeu-se deputado estadual e Castro ocupou uma vaga na Câmara Municipal, sempre como homem de confiança de Pacheco.

As relações não importam. A pressa para dar uma solução definitiva para o Maracanã e acabar com o tratamento de puxadinho, sim. Importa muito o cuidado que o governo estadual precisa ter com a indústria do futebol que, em conjunto com o turismo, pode gerar emprego e impostos para o Rio de Janeiro.

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