Lance polêmico envolvendo Arrascaeta marcou partida entre Flamengo e São Paulo pela Copa do Brasil
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgou nesta sexta-feira (26) o áudio da análise do VAR do lance polêmico envolvendo o meia
Arrascaeta
, do
Flamengo
, na partida contra o
São Paulo
, na última quarta-feira (24), no Morumbi, pela semifinal da
Copa do Brasil
.
No 2º gol do time carioca, o uruguaio domina a bola com a mão no início do ataque que resulta no tento de
Gabigol
, o que gerou muita reclamação dos são-paulinos.
O áudio do VAR é iniciado com o pedido do árbitro
Anderson Daronco
para que o responsável pelo vídeo,
Rodrigo D’Alonso Ferreira
, checasse a possível mão de Arrascaeta.
”
Pode checar isso aí, D’Alonso. Eu não vejo esse toque de mão, pois estou atrás do corpo
“, diz Daronco.
Ferreira, então, dá sua visão do lance e recomenda ao juiz que confirme o gol flamenguista.
”
Anderson, checamos. A mão está próxima ao corpo, colada ao corpo. (A bola) Bate na barriga e na mão depois. Depois, tudo limpo. Pode confirmar o gol
“, afirma o responsável pelo VAR.
Com isso, Daronco dá o gol ao Flamengo e reinicia o jogo, mesmo com os protestos são-paulinos.
Em seu cite, a CBF citou a
regra 12
para explicar o lance e a decisão dos juízes (veja o texto completo abaixo).
O áudio ainda mostra que a cabine checou dois possíveis pênaltis, um para cada lado: primeiro um de
Everton Ribeiro
em
Patrick
, depois um de
Rodrigo Nestor
por bola no cotovelo.
Nos dois lances, porém, o VAR concordou com as decisões de Daronco, que não assinalou penalidades, e mandou que a partida prosseguisse normalmente.
Veja o texto da regra 12
:
Será uma infração se um jogador:
– Tocar a bola com sua mão/braço deliberadamente. Por exemplo, deslocando a mão/braço na direção à bola;
– Tocar a bola com sua mão/braço, quando sua mão/braço ampliar seu corpo de forma antinatural. Considera-se que um jogador amplia seu corpo de forma antinatural, quando a posição de sua mão/braço não é consequência do movimento ou quando a posição da mão/braço não pode ser justificada pelo movimento do corpo do jogador para aquela situação específica. Ao colocar a sua mão/braço em tal posição, o jogador assume o risco de sua mão/seu braço ser tocada pela bola e, portanto, deve ser punido;
– Marcar um gol na equipe adversária: diretamente do toque da bola em sua mão/braço, mesmo que acidentalmente, inclusive o goleiro; ou imediatamente após a bola tocar em sua mão/braço, mesmo que acidentalmente.
E pra você que curte o mundo esportivo -- entre agora mesmo em Palpites GE e tenha sempre em mãos as melhores dicas de investimento no futebol brasileiro e internacional.