Em sua coluna para o “UOL Esporte”, André Rocha apresentou uma outra possibilidade de jogo para o Flamengo de Renato Gaúcho, que enfrentará o Atlético-MG no próximo sábado, pelo Campeonato Brasileiro. Segundo o jornalista, o Mais Querido deveria jogar no contra-ataque e sem ter vergonha de fazer isso.

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Recentemente, o Flamengo sofreu uma eliminação no Maracanã, ao perder por 3 a 0 para o Athletico-PR, na Copa do Brasil. Dessa forma, este episódio consolidou o momento ruim pelo o Rubro-Negro carioca passa. Além disso, há a questão dos desempenhos ruins, principalmente, do setor defensivo. Ou seja, a situação do time carioca, neste jogo decisivo contra o líder do Campeonato Brasileiro, é complicada.

“Em tese seria uma partida decisiva para os rubro-negros tentarem uma arrancada para o inédito, para o clube, terceiro título consecutivo. E este é o discurso oficial. Nos bastidores, porém, a disputa é importante apenas para tentar apaziguar minimamente os ânimos e não aprofundar a crise a menos de um mês da final da Libertadores. Buscar o título, com muitos jogos em novembro, inclusive os adiados, seria um risco enorme de chegar estourado em Montevidéu para encarar o Palmeiras”, escreveu André Rocha.

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Flamengo no contra-ataque?

A partir da desorganização da equipe carioca, o jornalista sugeriu “transferir a pressão e a responsabilidade para o outro lado”. Mesmo assim, André compreende que se o Flamengo estivesse com um técnico mais reativo, seria um outro contexto, até pela proposta ofensiva do clube.

“Recua, protege melhor a defesa que vem sofrendo quando exposta e acelera as transições ofensivas com Gabigol, Bruno Henrique e, principalmente, campo aberto e, consequentemente, mais espaços para jogar. A responsabilidade que fique para o Galo, favorito no confronto e na disputa pelo título”, complementou o jornalista.

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