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Jornalista revela números decepcionantes na venda de ingressos para final da Libertadores


A Conmebol abriu a venda de ingressos para a final da Libertadores entre Flamengo e Athletico-PR na última sexta-feira (23), mas a procura está baixa. Os torcedores dos dois clubes tiveram acesso às entradas a partir da quarta-feira (28), mas as quantidades vendidas até o momento são decepcionantes.

De acordo com a jornalista Monique Vilela, setorista do Athletico, as vendas estão muito abaixo do esperado. Faltam 29 dias para a final no estádio Monumental Isidro Romero Carbo, mas as duas torcidas não correram para comprar as entradas. Veja o tuite.

Monique escreveu: “Até o momento, foram vendidos cerca de 700 ingressos pra torcida do Athletico para a final da Libertadores. Pelo lado do Flamengo, cerca de sete mil. Carga total é de 12.500 ingressos para cada torcida, totalizando 25 mil lugares.”

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A Conmebol abriu a venda dos setores atrás dos dois gols para quem não é socio-torcedor de Flamengo e Athletico nesta sexta-feira (30). Os torcedores do Rubro-Negro carioca ficarão no Setor Sul, mas os torcedores paranaenses vão ocupar o Setor Norte. Os ingressos para esses dois setores custam U$ 142.

Conmebol decidiu manter final da Libertadores em Guayaquil

A Conmebol decidiu em reunião realizada nesta sexta-feira (30), em Córdoba, que a final da Libertadores será em Guayaquil. O Conselho Diretor da entidade recebeu garantias do governo equatoriano de que haverá esquema especial de segurança para os dias próximos ao jogo.

Guayaquil enfrenta uma onda de violência. O governo do Equador instaurou estado de exceção na cidade desde 14 de agosto. O regime foi extendido recentemente até 14 de outubro. A cidade portuária se tornou nos últimos anos porta de saída para a Europa e Estados Unidos da produção de cocaína dos países andinos.

Com isso, Guayaquil viu uma explosão da violência urbana, inclusive com ataques a autoridades do sistema judiciário. Especialistas em segurança pública comparam a Guayaquil atual com a Medellin dos tempos de Pablo Escobar.

Além da violência, a cidade equatoriana apresenta infraestrutura frágil, com poucos quartos de hotel e capacidade reduzida do aeroporto de receber voos. Mesmo assim, a Conmebol manteve a decisão de realizar a final da Libertadores na cidade, mas a venda de ingressos mostra que dificilmente o estádio ficará lotado.

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Link do Artigo do MundoRubroNegro

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