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jornalista leva o leitor em viagem literária pelo céu e o inferno rubro-negro


Há algumas coisas que você precisa saber sobre Marcelo Dunlop. Ele é rubro-negro doente. Ele conhece todas as pessoas que moram naquela área entre Leblon e Gávea, no Rio de Janeiro. Ele é um brilhante contador de histórias. Ele escreveu um livro de crônicas sobre o Flamengo.

Crônicas Flamengas, lançado pela Editora Jovens Escribas, reúne deliciosas histórias sobre o Flamengo de 2017 até o fim de 2019. São histórias, umas mais reais do que outras, que levam o leitor a uma viagem que é puro Flamengo.

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Tem tudo que faz o Flamengo esse clube único, apaixonante e desesperador na mesma medida. Tem jogador fazendo crise, tem craque imortal depois de uma boa atuação, tem perna de pau querido pela torcida. Tem de tudo, mas tem acima de tudo a paixão rubro-negra que une a todos que vivem essa loucura chamada Flamengo.

Time de 2019 de uma forma que você nunca viu

Além de ser uma cara legal, Marcelo é um cara de sorte. Torcedor e sócio votante do clube, o jornalista começou a escrever suas crônicas flamengas nos tempos de vacas relativamente magras de 2017. Lembra daquele time do Guerrero, Berrio, Muralha, Diego Ribas, Everton Ribeiro chegando e o fujão Ronaldo Rueda no comando? Pois foi ali que as histórias começaram.

Eram tempos de muita esperança, mas muito quase. Tempos de Mauro Cezar Pereira chamando o time de banana e quase saindo no braço com Bandeira de Mello. Eram tempos da joia Vinicius Junior começando a brilhar, junto com Lucas Paquetá e Felipe “Tomanocú, Rhodolfo” Vizeu.

Eis que o tempo passou e de repente Dunlop se viu em 2019, com Abel indo embora e o Flamengo montando um esquadrão irresistível. Chegaram Gabigol, Bruno Henrique, Arrascaeta, Gerson, Filipe Luís, Rafinha e Pablo Mari. E chegou o Mister Jorge Jesus. E o resto foi história. Histórias, na verdade, e Dunlop conta todas. Do pênalti do Renê à redenção em Lima.

Em Crônicas Flamengas você vai encontrar o ano mágico de 2019 narrado de uma forma inédita. Muito humor, muita galhardice e muitas referências só para mostrar que o autor passou a vida lendo e tomando chope com gente da melhor qualidade. É o livro que aquele ano merece. É o livro que você merece. E o melhor, nenhuma, absolutamente nenhuma explicação sobre como funciona a pressão alta ou sobre o que fazer nas transições defensivas (a popular corre que tomou bola nas costas).

Todo Rubro-Negro vivo ou morto deve ir ao Brewteco

Modesto, Dunlop cora quando perguntado sobre o livro. A motivação? “Quis escrever textos que estivessem à altura do conteúdo do que estava sendo feito no site República Paz e Amor, entre 2017 e 2019.”

A crônica preferida? Dunlop escolhe rápido, mas faz uma malcriação: “Acho que a crônica do soluço do Garotinho José Carlos Araujo é eterna. Essa ficou na minha memória. Até porque não fico me relendo, que eu tenho mais o que fazer.”

E uma história de bastidor sobre o livro? Dunlop lembra de quando ele tentou importunar uma senhora de mais de 100 anos. “Eu escrevi uma carta para a Rainha da Inglaterra e enviei a carta para o palácio. Queria convida-la a voltar ao Maracanã para ver o Flamengo.”

Para terminar, perguntamos se o cronista está esperançoso com a chegada do bombeiro Dorival Junior. “Acho que o Carioca 2023 está garantido! O que vier além disso, é lucro.”

Então é isso. Na próxima segunda-feira (13), Marcelo Dunlop, rubro-negro, jornalista e bom bebedor, vai receber amigos, fãs e torcedores em geral para o evento de lançamento às 18h, no Brewteco Gávea. Quem não for, é reserva do Rodinei.

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Link do Artigo do MundoRubroNegro

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