Na última quinta-feira (23), o Flamengo proibiu os jornalistas do Uol de entrarem nas dependências do Ninho do Urubu, durante o treino aberto à imprensa. O clube se justificou em nota oficial, e afirmou que a decisão só será revertida caso o veículo se retrate em relação a matéria sobre o incêndio do Ninho do Urubu, que faz graves acusações ao CEO do clube, Reinaldo Belotti.

Após o terceiro dia de treinos abertos a imprensa, na manhã deste sábado, quando mais uma vez a equipe do UOL não pode acessar o centro de treinamento, o jornalista Bernardo Mello Franco, do Jornal O Globo, saiu em defesa dos seus companheiros de imprensa. Em seu Twitter, tratou a decisão do Flamengo como vexatória.

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“Mais um vexame da diretoria do Flamengo: equipe de reportagem barrada por publicar reportagem incômoda para a gestão Landim”, publicou o jornalista, após compartilhar matéria do UOL, que diz o veículo ainda aguarda um posicionamento oficial do clube sobre os motivos da “punição”.

Jornalista atacou o clube em 2020

Mas essa não é a primeira vez que Bernardo Mello Franco faz críticas à diretoria do Flamengo. Em junho de 2020, durante a pandemia, o jornalista atacava o clube, dizendo que o clube forçava a volta do futebol. Bernardo chegou a citar a morte do massagista Jorginho, e afirmou que nem o episódio interrompeu a “cruzada dos cartolas contra a quarentena”.

Portanto, na época, o Flamengo respondeu em nota oficial, de maneira contundente. Assim, em comunicado, citou diversas ações do clube durante a pandemia, e afirmou que não sofreu nenhuma multa por descumprir o isolamento social.

Por fim, o Flamengo ainda tratou de desqualificar o profissional. “O colunista do jornal O Globo não possui qualificações para falar sobre a honra ou a tradição rubro-negras e seu texto, na realidade, é que envergonha a isenção e investigação que deveriam pautar o trabalho da profissão que desempenha”.

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