Quando entrar em campo contra o Avaí neste domingo, o
Flamengo
deve apresentar um sistema defensivo completamente diferente daquele que atuou
contra o Juventude, na última quarta-feira
. Com exceção de um nome: Santos.
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Em meio ao
rodízio promovido por Dorival Júnior
, o goleiro se firmou como “intocável” e os números justificam a decisão: com ele no gol, o
aproveitamento rubro-negro na temporada é de 86%
. Para se ter noção, os índices dos últimos campeões brasileiros foram de 74% (Atlético-MG, 2021), 62% (Fla, 2020) e 79% (Fla, 2019).
Em contrapartida, sem Santos, o aproveitamento do Flamengo em 2022 despenca para 60%. Confira, no fim da matéria, o comparativo entre ele e os outros três goleiros rubro-negros: Diego Alves, Hugo Souza e Matheus Cunha.
INÍCIO DIFÍCIL E EVOLUÇÃO COM DORIVAL
Apesar do bom momento atual, Santos teve de conviver com duas frustrações logo em sua chegada ao Flamengo, em abril deste ano. A primeira foi o critério usado por Paulo Sousa, que o transformou em uma espécie de goleiro de copas. A segunda – e principal – foi a lesão muscular que o afastou dos gramados por quase dois meses.
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A titularidade absoluta só veio com a chegada de Dorival Júnior, no último mês. Após escalar Diego Alves nas primeiras partidas no comando do Fla – enquanto Santos ainda se recuperava de lesão na coxa esquerda -, o treinador promoveu a volta do goleiro no duelo contra o América-MG, em 25 de junho.
Desde então, Dorival estabeleceu Santos como titular e viu o time dar uma guinada na temporada. Com o goleiro debaixo das traves, o clube avançou de fase na Copa do Brasil e na Libertadores, além de melhorar de desempenho no Brasileirão. Com sete vitórias e uma derrota nesta sequência, o Fla teve um aproveitamento de 87,5%.
Os números individuais de Santos também se tornaram ainda melhores sob o comando de Dorival. Nas últimas oito partidas, ele sofreu apenas três gols – uma média inferior a 0,4 por jogo. Em comparação, nos quatro jogos com Paulo Sousa, foram seis gols – uma média de 1,5 por jogo.
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Depois de períodos turbulentos com Diego Alves e Hugo Souza, o Flamengo encontrou em Santos um goleiro calmo, discreto e seguro. Debaixo da baliza, ele solucionou o problema da posição e, agora, tem uma missão pela frente: corresponder à confiança depositada pela torcida rubro-negra e por Dorival Júnior.
Veja a comparação entre os goleiros do Flamengo:
SANTOS
– Jogos: 12
– Retrospecto: 10V/1E/1D
– Aproveitamento: 86%
– Gols sofridos: 9
– Média de gol sofrido por jogo: 0,75
HUGO SOUZA
– Jogos: 26
– Retrospecto: 15V/5E/6D
– Aproveitamento: 64%
– Gols sofridos: 20
– Média de gol sofrido por jogo: 0,77
DIEGO ALVES
– Jogos: 6
– Retrospecto: 2V/1E/3D
– Aproveitamento: 39%
– Gols sofridos: 10
– Média de gol sofrido por jogo: 1,66
MATHEUS CUNHA
– Jogos: 2
– Retrospecto: 1V/1E
– Aproveitamento: 66%
– Gols sofridos: 1
– Média de gol sofrido por jogo: 0,5
* Em colaboração para o LANCE!
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