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Internacional 3 x 1 Flamengo – Parabéns, Mano


Vitor Pereira estreou pelo Corinthians levando um gol com 51 segundos no Morumbi. Talvez o pior minuto de um treinador debutante na história alvinegra. Foi em março, pelo SP-22. Dorival Júnior foi aquém – evidentemente também sem culpa alguma no cartório que tudo avaliza na Gávea – mesmo a incapacidade e jactância de seus comandantes: com 44 segundos, Wanderson aproveitou bem (mesmo chutando mal) mais um tropeço com e sem a bola de Filipe Luís para abrir o placar no Beira-Rio.

O Inter que  foi o time que mais mexeu com o elenco e comissão técnica entre os grandes brasileiros para o BR-22, e mais foi mexido pelo levante dos atletas contra os atrasos salariais, mostra mais uma vez como se virar muito bem. Mérito de Mano, evidente. A sequência invicta robusta não deixa margens duvidosas no Guaíba. Como a fase rubro-negra é evidente que não é só na conta credora em banco dos antigos titulares Paulo, Renato e Rogério.

Fosse ainda Paulo Sousa o treinador – que nunca foi – à altura do Flamengo, ele teria sido demitido pela derrota para o Inter que nada tem a ver com isso. E melhorou muito com a troca de Cacique Medina por Mano. Mas PS foi sempre um interino efetivado e indevidamente incensado (sobretudo por quem excomungava JJ); depois virou um interino de si próprio (em mais um desrespeito crível de uma direção inacreditável), e foi substituído por Dorival que só trabalhou com seu time a partir do apito inicial. E não completou um minuto para levar um gol que o Flamengo sofre desde 2020. Impunemente.

Quase todas as lideranças senatoriais voltaram ao time. Todas com ficha de serviços espetacular ao clube. Mas quase todas vivendo dessa brilhante história. Eles chegam até a conspurcar o passado pela insistência sem futuro. Contra um time melhor arrumado, e com mais uma arbitragem que joga tão contra o Flamengo como muita gente paga e muito bem lá dentro, o 3 a 1 não foi um exagero.

O Flamengo teve a bola mas deu espaços. O Inter veio que quase só na boa. E tudo dá meio que ruim para este campeão de 2019 que não se acerta. Everton Ribeiro deu passe bizarro e desatento aos 21 que daria em mais um gol de Wanderson, dando outro presente de aniversário a Mano.

O gol de Andreas Pereira, aos 12 finais, foi um lance que remeteu aos melhores momentos rubro-negros: bola recuperada na frente, BH cruzando para o volante chapar bonito. Parecia que algo melhor viria. Mas ficou mais uma vez na aparência. Como está desde 2020. E contra um rival que sobe na tabela para ficar.

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