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Ídolo do Flamengo, Petkovic é o primeiro confirmado


No dia 28 de dezembro, no Maracanã, acontecerá a 18ª edição do Jogo das Estrelas, que é um evento beneficente de final de ano do Zico. Assim, além do Galinho confirmado, que é o ‘dono da festa’, o Petkovic foi o primeiro anunciado para a partida principal.

Nesse sentido, saiba um pouco mais da história de Petkovic no Flamengo e o que fez ele estar entre os convidados para o Jogo das Estrelas.

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Chegada no Flamengo

No fim de 1999, Petkovic acertou sua vinda para o Flamengo por 7 milhões de dólares, dinheiro da premiação do título da Copa Mercosul. O meia estava no Venezia, da Itália. Assim, junto a ele, vieram também o volante Mozart, atacante Catê e atacante Lúcio Bala.

Na conquista do estadual sobre o Vasco, o sérvio não teve destaque, pois ainda estava mal adaptado. Ele não entendia a cobrança e os assédios dos torcedores. Até por isso, foi contestado e viu do banco de reservas o título rubro-negro.

Apesar disso, já no segundo semestre, o Pet conseguiu se destacar individualmente, mesmo com o Flamengo não avançando de fase na Copa João Havelange. Bem como, na estatística da Bola de Prata em dezembro, o jogador europeu foi eleito um dos melhores meias da competição ao lado de Roger, que então estava no Fluminense.

Em 2001, foi onde o Petkovic viveu um dos melhores momentos na carreira. O meia conquistou dois títulos estaduais e um nacional, mas, além disso, foi essencial nestas conquistas com suas cobranças de falta. Contra o Vasco, pelo Carioca, o sérvio fez um golaço, nos últimos minutos da final, que é lembrado até hoje. Antes deste gol, o meio-campista ainda deu uma assistência para o Edílson marcar o segundo do Mais Querido.

Diante do São Paulo, pela Copa dos Campeões, o atleta também balançou a rede em uma bola parada, sendo determinante para o título, que colocaria o Rubro-Negro de volta à uma Libertadores após dez anos.

Nesse sentido, após ser considerado um dos especialistas em cobrança de falta, Pet recebeu todo o carinho da Nação e, de fato, se sentiu em casa no Rio de Janeiro.

Retorno ao Flamengo

Depois de passagem marcante pelo Vasco e pelo Fluminense, Petkovic voltou ao Flamengo no ano de 2009. Dessa forma, retornou em um acordo para reduzir o valor que o Mais Querido o devia. Logo, escolhei a camisa de número 43 para homenagear a cobrança de falta no título estadual, aos 43 minutos do segundo tempo. No entanto, também tinha como referência o total de gols marcados na primeira passagem.

No início do retorno, se tinha um receio do jogador, pois a volta se deu mais para diminui a dívida, e não por estar em um bom momento. Porém, tudo mudou após voltar a apresentar o futebol que os flamenguistas conheciam. Sendo assim, fez parte da grande reação do Rubro-Negro no Brasileiro de 2009. Bem como, saiu de décimo quarto para a conquista da taça.

O jogo mais marcante dele na competição foi contra o então líder: o Palmeiras. No Parque Antártica, o sérvio marcou um gol olímpico e outro em uma jogada individual.

Todavia, diante do Botafogo, na rodada seguinte, Pet lesionou a coxa. Com isso, posteriormente, contra o Barueri, o Flamengo não pode contar com o meia e quebrou a invencibilidade, mostrando dependência ao sérvio.

Mesmo assim, depois de dois jogos, já voltou fazendo um gol olímpico contra o Atlético-MG, no Mineirão, sendo o segundo dele no Brasileirão.

Com este momento iluminado, Petkovic foi decisivo, mais uma vez, no jogo que decretou o título rubro-negro: Flamengo 2 x 1 Grêmio. O meia participou dos gols, porém no segundo deu a assistência, em um escanteio, para o Ronaldo Angelim marcar de cabeça.

No fim de 2009, deixou sua marca na história do Maracanã, sendo o quinto estrangeiro a ser eternizado na calçada da Fama do estádio. Além disso, recebeu homenagens de torcidas organizadas do Flamengo e até da Adidas. Após este belo ano, conquistou a sua terceira Bola de Prata como um dos melhores meias, antes havia ganho pelo Vasco e Fluminense.

Por fim, depois de 2010 decepcionante, Pet veio realizar sua despedida em junho de 2011, em um jogo contra o Corinthians pelo Campeonato Brasileiro. No intervalo recebeu um placa comemorativa e deu uma volta olímpica no estádio Nilton Santos, sendo ovacionado pela Nação. Ao todo, foram 198 jogos e 57 gols marcados com o Manto Sagrado.

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