No dia 26 de outubro, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendeu o edital de concessão do Maracanã e pediu esclarecimentos sobre irregularidades no documento. Na última sexta-feira (11), data limite, a Casa Civil do Estado do Rio de Janeiro enviou a resposta. O Flamengo acompanha o andamento já que é um dos interessados em administrar o Maracanã pelos próximos anos.

Entretanto, o conteúdo do documento ficará em sigilo até o relator do caso, Marcelo Pacheco, ou o plenário do TCE analisarem. Após a análise, o processo de concessão do Maracanã deve ser retomado e os interessados poderão enviar as propostas.

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De acordo com o relatório do TCE, o edital apresentava diversas irregularidades técnicas. Por exemplo, não há justificativa para o licitante ter que disponibilizar camarotes e vagas de estacionamento para o governo e nem para o tempo de concessão. Além disso, foram encontradas irregularidades na definição de receitas e outros pontos.

A dupla Fla- Flu, que administram o Consórcio Maracanã, já produziram a proposta que seria apresentada no dia 27 de outubro. Para concorrer com os clubes, a 777 Partnes, dona do futebol do Vasco, firmou parceria com a WTorre para apresentar uma proposta. Recentemente, o consórcio Arena BRB/Metrópoles também demonstrou interesse.

Enquanto não há definição sobre a nova data para o processo de licitação do Maracanã, o Flamengo estuda a construção de um estádio próprio no terreno do antigo gasômetro . Contudo, a Caixa Econômica Federal, dona do terreno, divulgou estudo de viabilidade do terreno e o resultado pode inviabilizar o projeto.

De acordo com o estudo, o projeto de transporte integrado da prefeitura do Rio de Janeiro utilizaria parte do terreno. Sendo assim, o Flamengo não poderia construir seu estádio no local, até o momento, ninguém do clube se manifestou a respeito.

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