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Gomes: Atlético dá sobrevida ao Flamengo, mas segue com a mão na taça


Foi um jogo feio, cheio de tensão, de cera, onde claramente o fim era muito mais importante do que o meio. É normal, quando se trata de uma “final”. Mas o jogo do Maracanã não era uma final. Uma final pressupõe que um seja vencedor definitivo, outro seja perdedor definitivo. É o fim. O final. Não é o caso. O Brasileirão segue nas mãos do Galo.

Para o Flamengo, seria o final em caso de empate ou derrota. Renato e seu time conseguiram, pois, uma sobrevida. Mas o campeonato continua completamente sob domínio do Atlético. São ainda dez pontos de vantagem e os dois jogos a menos do Flamengo podem diminuir a diferença para quatro. É bastante coisa.

E ainda temos de considerar que o Atlético jogará, a partir de agora, cada jogo como se fosse o último. E o Flamengo ainda tem uma final de

Libertadores

no meio do caminho, além de problemas de jogo que não desapareceram com a vitória deste sábado. O que, sim, o Flamengo mostrou foi mais consistência defensiva, mais foco, mais entrega.

Foi uma resposta, sem dúvida, após a humilhante derrota para o Athletico-PR na Copa do Brasil. Renato estava pendurado, o Flamengo estava pendurado. A temporada doméstica poderia acabar em outubro, algo inimaginável para um elenco como este. As coisas mudam rápido, logicamente. O Flamengo competiu e passa a ter um pouco mais de tranquilidade, ganha fôlego e joga a pressão toda para o Galo.

O Flamengo tem quatro jogos para lá de ganháveis nos próximos dias – recuperando dois dos jogos a menos (Athletico,

Atlético-GO

, Chape e Bahia). É uma maratona, não existe vida fácil, mas, repito, com duelos “ganháveis”. E aí chegam partidas mais pesadas, contra São Paulo,

Corinthians

e Inter, antes da final sul-americana.

Já o Galo joga três jogos seguidos em casa, contra

Grêmio

, América e Corinthians. É diante de sua torcida que o time de Cuca terá a chance de reagir. Quatro dos próximos cinco jogos serão no Mineirão, antes de um duelo contra um Palmeiras reserva, na véspera da final da Libertadores.

Neste sábado, o Atlético teve 63% de posse de bola e mais que o dobro de finalizações que o Flamengo (16 a 6). Foram duas bolas no travessão, seis escanteios a um. Há quanto tempo o Flamengo não é dominado em casa, diante de sua torcida? Some o desempenho à tabela e a diferença construída e veremos que o Atlético segue com a taça na mão. Só não pode bobear.

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