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Gabigol tenta repetir histórico em finais pelo Flamengo


Gabigol comemorando gol do Flamengo – Foto: Marcelo Cortes

O GLOBO: Por Diogo Dantas

Desde 2019, Gabigol e finais pelo Flamengo é uma combinação promissora, mas na Copa do Brasil o atacante ainda não correspondeu à fama de novo artilheiro das decisões por falta de oportunidade. O torneio é até hoje um contraponto negativo ao histórico recente de participações do camisa nove em jogos importantes com a camisa do clube. Se debutar, consolida seu nome em finais na história rubro-negra aos 26 anos.

Mesmo na atual edição, em que o Flamengo chegou à final contra o Corinthians, a primeira desde 2017, Gabriel soma números ruins. O jogo de hoje, no Maracanã, é não só a oportunidade de dar um novo colorido a essas estatísticas, mas também de mostrar serviço para a seleção brasileira. Pela última vez antes da convocação para a Copa do Mundo, a comissão técnica de Tite vai observar um jogo do Flamengo. A julgar pelos números, a Copa do Brasil de Gabigol não justifica um chamado. E é isso que ele tentará mudar.

São apenas dois gols em oito jogos na atual edição, cujo artilheiro da equipe é Arrasceta, com três. Gabigol tem o mesmo número do ano passado em cinco partidas. Em 2020, quando se lesionou, entrou em campo apenas uma vez, e deixou sua marca. Nos quatro jogos de 2019, balançou a rede duas vezes.

Os três gols em finais de Libertadores (2019 e 2021), os outros três na Supercopa (2020,2021,2022) e o gol único na Recopa Sul-Americana (2020) deixam claro que a marca em finais não é à toa. Gabigol construiu seu legado de idolatria no clube muito por conta disso. Se ninguém questiona sua identificação e entrega ao manto sagrado, o desempenho no Flamengo este ano ao menos salta aos olhos pela perda desse poder de decisão.

Ainda que não tenha números próximos de sua temporada mais artilheira, é o goleador do Flamengo em 2022. São 28 gols, um a mais que Pedro. Mas ainda distante dos 43 de 2019, ou dos 34 de 2021. O que não torna a façanha de Gabigol pequena. Os sete gols em finais, excluindo os jogos do Estadual, o igualam a ninguém menos que Zico, que marcou quatro vezes em finais da Libertadores e três em finais de Campeonatos Brasileiros.

Essa será a 12ª decisão de Gabigol desde 2019. Em 11 até aqui marcou 11 gols. As únicas decisões em que o atacante não balançou as redes foram o Carioca (2019 e 2020) e o Mundial (2019). Gabriel não quer incluir a Copa do Brasil na lista. A proximidade da Copa do Mundo é um incentivo a mais. Nas partidas observadas pela comissão de Tite, que viu o Flamengo mais do que qualquer outro clube brasileiro desde o meio do ano, Gabigol se destacou mais pela mobilidade do que pelo faro artilheiro, que teve em Pedro seu principal personagem.

Tite assistiu ao empate sem gols contra o Athletico, pela Copa do Brasil, em 27 de julho, e a vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians, na semana seguinte, pela Libertadores. No jogo da Arena Neo Química o treinador viu o setor ofensivo funcionar com direito a gol de Gabigol. No jogo de volta contra o Corinthians na Libertadores, dia 9 de agosto, foi Pedro que chamou mais atenção. No dia 17 de agosto, o Flamengo eliminou o Athletico também com golaço de Pedro e foi à final da Libertadores. O centroavante é o principal jogador rubro-negro na competição, e Gabigol tenta não ser apenas coadjuvante nas finais. Hoje tem?

Link do Artigo do FlaResenha

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