Gabigol fez um gol no jogo e converteu seu pênalti na disputa — Foto: Marcelo Cortes / Flamengo
Por que Vitinho, e não Gabigol, cobrou o 12º pênalti do Flamengo contra o Atlético-MG, na Supercopa, em Cuiabá? Talvez esse tenha sido o grande questionamento após o time carioca amargar a derrota na disputa das penalidades (8 a 7), depois de 2 a 2 no tempo normal, neste último domingo.
Quando Vitinho caminhava para a marca do pênalti, algumas lideranças, como Diego Alves e Filipe Luís, chegaram a indicar que Gabigol seria o nome ideal para a cobrança. Como o 9 não se manifestou, o 11 assumiu a bronca e bateu.
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O ge, com ajuda do Espião Estatístico, fez um levantamento dos pênaltis cobrados por Gabigol e por Vitinho desde que ambos chegaram ao Flamengo. O aproveitamento do camisa 9 é muito superior. Veja os números abaixo:
Aproveitamento de Gabigol
2019: 7 cobranças – 7 gols ???????
2020: 9 cobranças – 8 gols, 1 trave ?????????
2021: 12 cobranças – 11 gols, 1 trave ????????????
2022: 2 cobranças – 2 gols ??
TOTAL: 30 cobranças – 28 gols, 2 trave – 93,3% de aproveitamento
Aproveitamento de Vitinho
2018: Não bateu
2019: 3 cobranças – 2 gols, 1 fora ???
2020: 1 cobrança – 1 fora ?
2021: 2 cobranças – 2 gols ??
2022: 2 cobranças – 1 gol, 1 defendido ??
TOTAL: 8 cobranças – 5 gols, 2 fora, 1 defendido – 62,5% de aproveitamento
Gabigol foi titular contra o Atlético-MG e marcou um gol no empate por 2 a 2 no tempo normal. Vitinho entrou no segundo tempo, no lugar de Arrascaeta. Ambos foram escalados na primeira série de cinco alternadas, quando a partida foi para os pênaltis.
Vitinho foi o segundo a cobrar, e Gabigol fechou, em quinto. Os dois converteram. Porém, como a disputa se arrastou, todos os 11 jogadores cobraram, e a série foi reiniciada. Nesse momento, Hulk, cobrador oficial do Galo, repetiu e marcou.
Pelo Flamengo, quem pegou a bola e bateu foi Vitinho, e não Gabigol, que é o cobrador rubro-negro. Everson fez a defesa e deu o título ao Galo.
– Foi uma questão do Gabi, confiamos nos jogadores, conversamos quem queria e foi decidido que o Vitor iria bater. Parabenizo a coragem do Vitinho em ir bater, um é difícil, dois ainda mais – explicou o meia Diego, após o jogo
Na coletiva de imprensa, o técnico Paulo Sousa adotou discurso semelhante ao de Diego para explicar a decisão de Vitinho bater, e não Gabigol.
– Quando nós decidimos os cinco primeiros e a ordem dos cinco primeiros, decidimos com a equipe e com todo o elenco que as decisões tomadas após esses mesmo cinco, ou seja, se houvesse a continuidade, que, quem se sentisse melhor entre eles, tomasse as decisões – disse o técnico Paulo Sousa.
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