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Gabigol prevê outro título com o Flamengo na Libertadores: “Nos resta ir lá de novo e ganhar. E vamos”


De férias em São Paulo, o atacante Gabigol voltou a falar da derrota para o Palmeiras na final da Libertadores, disputada no último dia 27. Em entrevista ao canal “Podpah”, parabenizou o rival pelo título e afirmou que o Flamengo voltará a ser campeão da competição mais importantes do continente.

Afirmou que, após o revés, resta aos rubro-negros voltarem à decisão da Libertadores já em 2022 e vencê-la. E, categoricamente, disse que o Flamengo voltará a conquistá-la.

– A gente está sendo campeão sempre. Acontecem umas coisas no futebol, e as pessoas vão esquecendo. Em quatro anos, o Flamengo foi campeão duas vezes do Brasileiro e duas vezes foi vice (Brasileiro). Pelo projeto, isso é muito grande. Jogamos duas finais de Libertadores, ganhamos uma e perdemos outra. Ganhamos Recopa, Supercopa, três estaduais. O Palmeiras mereceu, foi lá e ganhou. Parabéns para eles, show. Óbvio que não ficamos felizes. Parabéns para o Palmeiras. O que nos resta? Ir ano que vem lá de novo até a gente ganhar essa parada. E vamos.


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Gabigol chateado com gol do Palmeiras — Foto: REUTERS/Agustin Marcarian
1 de 2 Gabigol chateado com gol do Palmeiras — Foto: REUTERS/Agustin Marcarian

Gabigol chateado com gol do Palmeiras — Foto: REUTERS/Agustin Marcarian

Sobre o desenrolar do jogo, Gabigol citou o lance em que perdeu debaixo da trave e outras finalizações. Em sua visão, o Flamengo criou condições de virar o jogo, mas não obteve sucesso.

– Aquela bola passou, eu quis ir com o pé. Eu falei: “P…, o pé não vai chegar”. Fui com a cabeça, e a cabeça também não chegou. E eu escorreguei. Teve a bola do Michael, teve uma bola do Bruno Henrique que passou por isso aqui.

O camisa 9 também destacou que o gol de Raphael Veiga, anotado pelo Palmeiras no início, mudou o desenho da partida.

– Acho que dentro do jogo tem vários jogos. Acho que a gente se programou bem para o jogo, treinou bem. Eles fizeram gol no comecinho, o que acaba mudando o jogo obviamente. A gente não podia se atirar muito porque se toma o segundo é difícil fazer três. Acontece, já fizemos dois em três minutos, mas é difícil. A gente fez o gol. Depois dali, a gente criou muitas chances para ser campeão.

– É um moleque cabeça, acho que ele vai lidar bem com isso. Quer dizer, lidar bem é f…, né? Lidar bem com uma parada dessas. Acho que ele vai passar por isso. Acontece, mano, mas a gente perdeu gol. Se a gente faz gol, poderia levar outro lá. Não foi ali que a gente perdeu o jogo.


Zero incômodo com a pressão por títulos, principalmente após os vices de 2021

– Acho que o Flamengo, com o time que a gente tem, tem que assumir o protagonismo. Eu prefiro ter um time bom, não quero ter time ruim não. Eu prefiro o ano pensando: “Tem que ganhar tudo”.


Influência de Robinho para escolher o Flamengo em 2019

– O Santos sempre foi meu time de coração desde pequenininho, a família é toda santista, mas eu sempre tive vontade de jogar no Flamengo por causa do Robinho. Parece que tô fazendo lobby, mas ele falava: “Esquece… Mengão, Maraca cheia”. Olha essa torcida.

– Sempre tive vontade de jogar no Flamengo. Nunca imaginei que iria jogar em outro time no Brasil que não o Santos. Se tivesse um que eu pudesse jogar, seria o Flamengo.


Quando caiu a ficha que jogaria no Flamengo

– Quando surgiu a chance, eu falei: “C…, vou jogar no Flamengo! Que bagulho f…”. Muito. Com todo respeito às outras torcidas, mas a do Flamengo é diferente. Quando eu estreei, não lembro se foi contra o Boavista ou Bangu, tivemos um Flamengo x Bangu às 16h, com 50 mil cabeças. Falei: “Que p… é essa, meu irmão?”. Não sei se foi contra o Bangu. Foi tipo assim. Pensei Flamengo x Bangu no Maraca? Vai dar uns 15 mil. Deu 50 mil.


Ainda se surpreende com o fato de defender o Fla no Maracanã

– Eu sempre quis jogar no Flamengo e no Santos. Nunca fui brisado (fixado) em time de fora. Eu sou muito brasileiro. É muito bom ser brasileiro. É muito f… jogar pela Seleção, jogar no Flamengo, ir para o Maracanã. Para mim, não é normal botar a camisa do Flamengo e ir para o Maracanã jogar. É muito f… As coisas vão acontecendo, e você não para pra pensar. Você para e fala: “C…, Flamengo… Maracanã, 80 mil pessoas gritando seu nome, sendo campeão de tudo, morando no Rio…”


Como se sentiu ao enfrentar o Santos pela primeira vez?

– A primeira vez que fui jogar contra o Santos foi no Maracanã, onde fiz um golaço. De cobertura, foi um golaço. E aí fala: “vai comemorar ou não vai”. Mano, eu ia comemorar. Jogo no Flamengo, gosto do Flamengo e gosto do Santos. Eu comemorar o gol ia mudar o quê? Respeito é mais do que isso, respeito é o que está no seu coração. Quem disse que não comemorar é respeito? Os caras ficaram p… comigo.

– Aí fui jogar na Vila (na última rodada do Brasileiro 2019). Estou em casa, estou de férias, último jogo do ano… Entrei na Vila grandão. Pensei que os caras gostavam de mim, e eles me xingaram o jogo todo. Eu fiquei muito p… Quando eu saí do Santos, o Santos não me procurou para renovar porque não tinha condição de fazer negócio com a Inter. Eu não tive escolha. E o Flamengo foi um time que sempre quis jogar, lá no Rio e nada a ver com o Santos. E os caras me xingaram muito. Eu fiquei p…

Esse jogo a gente perdeu (4 a 0), mas depois disso daí eu fiz três gols no Maracanã (na verdade foram dois), fiz três na Vila. Foram me xingar… Eu gosto muito, eu prefiro. Fazer amor a gente faz em casa. Jogar com raiva, com vontade…


Personalidade de Bruno Henrique: “Louco”

– O Bruno Henrique é muito meu parceiro, a gente jogou no Santos junto. A gente era muito parceiro no Santos, e eu ligava para ele todo dia: “Vem para o Flamengo, vem para o Flamengo, por favor”. – Só que o Bruno é muito particular, mas a gente não sabe como ele está no dia. Ele chega contigo conversa e brinca. No outro dia, ele não fala com você. Aí falei: “Vou fazer um teste, não vou falar com o Bruno”.

– Ficamos dois meses sem nos falar, mas de boa. Aí resolvi falar com ele: “E aí, Bruno, tudo bem?”. Ele respondeu: “E aí, parça? Beleza?”. Normal. E no campo gol todo jogo. E sem se falar fora de campo. Mas sem brigar. O Bruno é louco. E ele nem percebeu.

– O campo estava muito ruim. A grama estava boa, mas não estava molhado. O primeiro tempo foi um jogo, e o segundo foi outro. O campo molhado favorece muito a gente, porque a bola corre rápido. E o time deles estava muito bem, mas eles começaram com um ritmo muito forte. Eles não iam aguentar.

– Na hora do jogo, fiquei super tranquilo. A gente foi campeão, e eu fui pro vestiário, peguei o telefone e fiquei de boa. Minha ficha foi cair na hora do trio, com duas milhões de cabeças no Rio. Fomos campeões brasileiros em cima do trio.


Cartão vermelho após os gols

– Quando fiz o segundo gol, levantei a camisa, e o juiz estava estranho. Ele não vinha pra perto de mim para dar cartão, e eu falei: “Vou ficar aqui na rataria, e o jogo vai terminar aqui”. Quem estava do meu lado era o lateral do River me xingando, e eu mostrava a camisa e dançava. Ele disse: “Eu vou te pegar”. Falei: “F…”. E eu vinha de expulsão. Fiz o gol, e eu fiquei do lado de banco. Nem f… que eu vou pro campo. Fiquei perto do campo, larguei o jogo.

– E o lateral falando que ia me pegar. Lançaram bola pro Bruno Henrique, e o cara chutou o Bruno Henrique. Expulso. Quando o cara olha, ele estava me procurando. Aí o bandeirinha estava me olhando. Peguei nas partes íntimas e fiz para ele. Aí o bandeirinha viu. O bandeirinha me alcaguetou, e eu fui expulso, mano.

Novo Banner Flamengo — Foto: Divulgação
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