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Fluminense vence mais um jogo mental contra o Flamengo burro e soberbo


Aconteceu de novo. O mesmo roteiro.

Previsto

nesta coluna

, e em tantos outros espaços de opinião e análise. Mas parece que não chega ao Ninho do Urubu.

O Fluminense fez mais um jogo mental no grande clássico carioca da atualidade. Concentração defensiva, muita entrega e jogadores pilhados. Vibrando com desarmes e interceptações, incluindo Felipe Melo gritando com olhos esbugalhados. Todos discutindo cada lance com a arbitragem.

Foi assim na Neo Química Arena, no duelo entre Rogério Ceni e Roger Machado. Depois no Maracanã, com o time de Renato Gaúcho enfrentando a equipe de Marcão. No início deste ano, com o mesmo confronto Paulo Sousa x Abel Braga.

Treinadores diferentes dos dois lados, mas sempre o mesmo comportamento tricolor. E o Flamengo insiste em não aprender. Por burrice e soberba.

De novo a postura blasé, do time que acha que vai ganhar quando bem entender e é apenas questão de tempo para impor a superioridade técnica. Sem perceber que a proposta do Flu é justamente levar a disputa equilibrada para a metade final do segundo tempo, à espera do desgaste e dos erros rubro-negros.

Desta vez com o agravante dos dez dias de trabalho que Paulo Sousa teve para armar o time. E chegar ao Maracanã com Marinho na ala esquerda e uma mudança no trio ofensivo: Everton Ribeiro mais centralizado,

Gabigol

à direita e Vitinho pela esquerda.

Um time confuso que viveu basicamente de jogadas aéreas em bolas paradas. Cabeçadas de Fabrício Bruno e David Luiz. Nenhum ataque bem concatenado. Em mais de uma semana, nenhuma jogada ensaiada para surpreender o rival e abrir o placar, tirando o conforto de quem joga priorizando a defesa.

A surpresa de Abel Braga foi Paulo Henrique Ganso na vaga do lesionado Luiz Henrique. Para congestionar o meio, tirar velocidade do jogo e explorar os espaços às costas da defesa adversária com deslocamentos. Como o de Willian Bigode do centro para a direita, às costas de Filipe Luís, no chute que venceu Hugo Souza, mas o ataque foi anulado por impedimento discutivel de Cano.

Centroavante argentino que jogou isolado, mas novamente foi o heroi tricolor. Porque o Fluminense seguiu se defendendo, provocando, brigando com a péssima arbitragem e esperando o Flamengo cansar e errar.

O destino, ou seja lá o que for, contribuiu com a lesão de Fabrício Bruno e Paulo Sousa completou o serviço colocando o desastrado Léo Pereira em campo. Deslocando David Luiz para o lado direito da defesa – aliás, como aconteceu nos 7 a 1 em 2014, lembra?

A tragédia rubro-negra veio em dois erros que Cano não perdoou e colocou o Fluminense com uma mão no taça. Porque, depois de quatro clássicos com roteiros parecidos, um time que parece indiferente às derrotas consecutivas e à possibilidade do quarto vice seguido, mesmo se Arrascaeta e Bruno Henrique começarem jogando no sábado, não dá sinais de ser capaz de reagir.

O mais provável, aliás, é que o Flu evite o tetra fazendo a “quina” no Flamengo. Basta manter a armadilha na qual o tolo e acomodado oponente sempre cai.

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