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Flamenguistas são maioria clara em Montevidéu. Tem até uruguaio rubro-negro fanático




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21 Comentários

  1. O Marketing do Flamengo sempre foi fraco,sempre teve jogadores consagrados mas nunca explora a imagem desses caras,jogadores de outros países pior ainda,um exemplo é o Guerrero,que é quase um Deus para os Peruanos e passou 3 anos no Flamengo e nada do Clube fazer uma ação com ele lá no Peru,para atrair os fãs Peruanos,agora com o Arrasca,torcendo para que promovam alguma coisa com ele essa semana,o momento propício,temos que aumentar os fãs no Continente mas o Marketing do Clube precisa se mexer.

  2. AGORA ENTENDI QUEM ERA O PILOTO KKK,CARIOCA,FLAMENGUISTA ,VAI FALAR O QUE NAO TEM PALMEIRENSE, VAMOS VER NA ARQUIBANCADA, QUE NEM EM BRASILIA TORCIDA DO PALMEIRAS MAIORIA lembra.

  3. Bernardo, com todo o respeito, acho que está abordando demais essa questão de briga. É uma realidade, é? Pode acontecer? Pode. Mas acho que quanto mais se fala nisso mais aguça os torcedores que têm essa intenção. Abs.

  4. O amigo leitor talvez desconfie da veracidade deste relato. Talvez nem valha a pena se embrenhar nessa Seara. Mas o que irei narrar aqui é a primeira emoção de um garoto apaixonado pelo seu time de futebol.

    O garoto, que a propósito sou eu, nasceu 18 dias antes da sua primeira e inesperada emoção. Naquela data inesquecível de 23 de novembro de 1981 o buchechudo bebê estava acomodado no colo do seu pai embrulhado num cueiro vermelho e preto de frente a uma TV em preto e branco, prestes a ter uma sensação que demoraria 39 anos pra se repetir mas ele não fazia nem ideia disso.

    Na tela da TV um rapaz franzino em plena ascenção profissional encantava o mundo com seus dribles e chutes singulares. Curiosamente o nome dele era preterido pelo apelido que a magnética lhe deu, Zico.

    Era encantador vê-lo em campo. Até tenho cuidado de descrever, por que me sinto pequeno diante de tantos que já o fizeram com poemas e canções. Mas minha memória só me mostra a valsa síncrona entre ele e a multidão. Cada grito era correspondido por uma jogada que por sua vez era propulsora de novos berros. Uma dialética que empanzinava de gozo e alegria milhões de pessoas vestidos com as mesmas cores do pano que me embalava.

    Naquela noite que guardo as melhores lembranças do meu tempo de recém nascido, me recordo do meu pai dormindo na cadeira enquanto me balançava e do meu esforço quase hercúleo pra olhar a tela da TV. Eu me virava de um lado pra o outro, me livrando dos braços fortes e pesados do meu pai que repousavam sobre mim. Num lindo momento de fixação na tela vi o galinho abrir o placar contra os chilenos do Cobreloa em Montevideo. Eu fiquei tão feliz com aquele gol que me danei a chorar e a berrar exibindo minha boca banguela. Tanto alto foi meu choro que acordou o meu pai.

    Quando o jogo seguiu, meu velho me acalantou e me acalmou. Continuamos vendo o fantástico Artur Antunes atuar como um artesão esculpindo sua obra. Até que no momento de extremo regozijo ele amplia o placar. Que felicidade extrema. Meus berros foram tantos que só os peitos leitosos da minha saudosa mãe poderia me sedar. Me embriaguei de leite. Tomei meu primeiro porre que me deixou tonto. Anestesiado.

    Trinta e nove anos se passaram como uma flecha no vento. Já adulto, eu ressignifiquei aquele sentimento. Novamente com dois tentos, um novo garoto me presenteou com a glória de um título da libertadores: Gabriel. Não tive dessa vez o aconchego do meu pai e da minha mãe pra me embalar. Mas igualmente estava embriagado. Exultante e abraçado aos meus.

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