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Flamengo perde receita com venda de camisas em 2022; entenda os motivos


O Flamengo não deve ter um número mais expressivo com a venda de camisas no ano, mesmo com os títulos da Libertadores e Copa do Brasil. Essa é uma estimativa interna da Diretoria do Mais Querido. Não é por falta de interesse dos torcedores, mas pelo fato da Adidas não ter conseguido suprir a demanda de peças em lojas físicas e virtuais da marca.

Esse feito tem gerado uma perda de receita para o Flamengo. Além disso, a empresa alemã também tem menos vendas. Isso porque a negociação de renovação para esse ano estabeleceu um aumento da participação do clube em royalties por peças que forem vendidas.

Compreenda o caso

Para compreender melhor, é preciso lembrar que o contrato foi refeito no ano de 2022. Nos termos antigos, o Flamengo levava em torno de R$ 40 milhões, sendo que uma parte menor em royalties. A partir desse ano, o valor fixo caiu, mas os royalties aumentaram de 11,5% para 35% do valor de cada peça. A expectativa rubro-negra era ganhar R$ 75 milhões por ano

Foi feito então um contrato retroativo pelo qual o Flamengo ganhava com as vendas de 2021. No total, foram vendidas cerca de 1,5 milhões de peças da Adidas na temporada passada.

O ponto principal é que falta peças nas lojas na fase mais vitoriosa do time. Na loja virtual do Flamengo, não há dois modelos da camisa número 1 Rubro-Negra, nem um dos modelos da camisa 2. Também constam com esgotadas camisas pré-jogo, de treino, modelos de jaquetas e moletons. Em lojas físicas a realidade é parecida.

Foto: Marcelo Cortes / Flamengo

Visão da Diretoria

A Diretoria do Flamengo já constatou esse problema há alguns meses e reclamou com a fornecedora Adidas. Nesse momento, houve uma pressão a fim de aumentar o envio de peças para venda. Internamente, entretanto, a empresa alegou que houve problema na cadeia de fornecimento de suas peças. Além disso, houve um assalto a um caminhão com peças da Adidas.

Dentro do Flamengo, o consenso que a camisa número 3 foi um sucesso, porém o motivo é pelo qual o torcedor não tinha outra opção para comprar. Uma medida que o clube tem feito é colocar mais produtos das linhas Braziline e Reserva, outros dois parceiros do clube, para preencher prateleiras das lojas rubro-negras.

Leia mais: Flamengo se preocupa com falta de produtos após roubo de caminhão

No clube a estimativa é que a venda de peças da Adidas deve ficar igual ou um pouco maior que o ano passado. Não deve superar a marca de 2 milhões. O potencial seria bem maior por causa da campanha do Flamengo no ano, conquistou dois títulos importantes.

A receita com royalties do clube teve um crescimento brutal no ano de 2022. Subiu de R$ 9,4 milhões para R$ 74,4 milhões considerados três trimestres, segundo o último balancete. Isso se deve aos royalties retroativos pagos pela Adidas referentes a 2021 e ao contrato com Socios por fantokens (cerca de R$ 30 milhões). Mas a avaliação rubro-negra é de que esse valor poderia ser maior com mais produtos disponíveis para a venda.

Questionada, a Adidas afirmou que o abastecimento de material para o clube está dentro da normalidade. Admitiu que alguns produtos estavam indisponíveis em alguns momentos e afirmou que trabalha pela reposição de estoques. Veja a nota abaixo da Adidas:

“O abastecimento do mercado com a atual coleção do Flamengo está dentro da normalidade. Devido aos impactos globais na cadeia de suprimentos em razão de diferentes fatores externos ao longo do ano, alguns produtos foram impactados e estiveram indisponíveis em alguns momentos. Ciente da indisponibilidade de algumas peças em pontos de venda específicos, a marca trabalha para garantir a reposição do estoque e pleno atendimento de lojistas e, consequentemente, da torcida Rubro-Negra”.

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Link do Artigo do MundoRubroNegro

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