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Flamengo não vê boas respostas com apostas altas e liga alerta para sequência a curto prazo


24/4/2022 13:16

Com alguns reservas e modificações, time de Paulo Sousa não conseguiu render bem, em nenhum aspecto, na derrota para o Athletico, fora de casa

A primeira derrota do Flamengo neste Brasileiro causou preocupação por uma combinação de fatores. Sempre encardida, a Arena da Baixada foi palco do revés diante do Athletico, em duelo que abriu a terceira rodada, e lembrou aos mais empolgados com as atuações recentes que o time ainda está num árduo processo de maturação das ideias de Paulo Sousa, cujas apostas “altas” em meio a uma equipe cansada – e repleta de desfalques – não deram respostas em Curitiba.

Marinho e Pedro foram as tais apostas relevantes para iniciar o jogo de ontem, enquanto titulares descansavam. O primeiro variou entre ponta esquerda (principalmente) e direita, mas segue afobado nas decisões e pouco participativo na construção ofensiva. O segundo, isolado durante boa parte do jogo, sofreu com a baixa produtividade do meio e não teve uma chance clara sequer ao longo de 90 minutos. De quebra, o centroavante ampliou o seu maior jejum de gols pelo clube: 12 jogos sem ir à rede.

Foi nítido que o Flamengo arrefeceu, ainda no primeiro tempo contra um organizado e letal Athletico, ao sentir o peso dos últimos jogos intensos que fez, contra São Paulo e Palmeiras, principalmente, onde a equipe do Mister demonstrou evolução tática, física e técnica.

De herança, a atuação de ontem (mais do que o resultado) deixa um alerta para a sequência a curto prazo: é possível que o cobertor curto, que existe devido às poucas peças no elenco em sintonia com o sistema de jogo de Paulo Sousa, prejudique a ascensão do Fla agora que terão compromissos atropelados de Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro, com desgastantes viagens.

Mesmo com jogadores do banco ainda sem dar respostas efetivas, Paulo Sousa seguirá rodando o elenco, ao que indica, enquanto espera parte dos oito lesionados retornar a fim de refrescar a equipe, além de tentar evitar novos contratempos físicos. A missão não se provou fácil.

– Sem dúvida (é preciso poupar jogadores), pelo tempo de recuperação, pelo número de jogos acumulados. Jogadores que têm histórico de lesões podem condicionar o futuro e, aí, tomarmos decisões de não participar de jogos.

O Everton (Ribeiro), nós procuramos retirar para não agravar, o próprio Gabi, alguns condicionamentos iniciais que preferimos decidir sermos mais conservadores para não perder esses jogadores por mais tempo. E também dentro do elenco que temos, que podemos utilizar (outros jogadores). Mas os adversários são diferentes, as condições do campo também. Perdemos muita bola após recuperação e não conseguimos ter pausa. Isso permitiu nosso adversário crescer de confiança. Mas a equipe tentou até o final, tiramos capacidade defensiva do nosso meio de campo para poder criar. Criamos o suficiente para empatar, faltou um pouco mais agressividade – analisou Paulo Sousa, na última entrevista coletiva.


117 visitas – Fonte: Lance!



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