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Flamengo não consegue ter 90 minutos de concentração, diz Rodrigo Coutinho


O

Flamengo

terminou a fase de grupos da

Libertadores

com sua melhor campanha ao

vencer o Alianza Lima por 2 a 1

e chegar aos 16 pontos, com saldo de nove gols, o que supera a marca anterior, de 2007. Mas o torcedor que foi ao Maracanã reagiu com vaias ao time de Paulo Sousa pelo

futebol

apresentado diante da equipe peruana.

No

UOL News Esporte

, Rodrigo Coutinho reconhece que o descontentamento do torcedor tem a expectativa frustrada por uma goleada, mas aponta também que os jogadores não estão se concentrando durante os 90 minutos da partida e que são raros os jogos em que o time consegue atuar mantendo o mais alto nível.

“É claro que existia ali uma expectativa pela goleada e talvez isso influencie muito na reação da torcida, mas o Flamengo também não se ajuda e aí a gente não pode colocar só a culpa na conta do Paulo Sousa. É claro que o time poderia estar jogando melhor, poderia ter menos problemas defensivos, por exemplo, é algo que chama muita atenção em determinados jogos do Flamengo e passa muito pelo treinador, mas passa muito pelos jogadores a postura em campo”, diz Coutinho.

“É um Flamengo que não consegue ter 90 minutos de concentração, com raríssimas exceções. Poucos foram os jogos que a gente pega os 90 minutos e o Flamengo foi um time focado, um time concentrado, um time intenso. Talvez só o jogo contra o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro e o jogo com a Universidad Católica na semana passada pela Libertadores. Tirando esses dois jogos, pouquíssimos jogos do Flamengo no ano foram com esse mesmo nível de entrega, de concentração e de intensidade”, completa.

O colunista do

UOL

afirma que esta questão comportamental também passa pelo técnico, mas tem a maior parcela na conta dos jogadores, que não atuam os 90 minutos para valer.

“A sensação que fica é que o time do Flamengo joga sério, joga a vera 15 a 20 minutos, aí depois tira o pé, fica empurrando com a barriga, fica meio que administrando o jogo e o adversário vai crescendo em cima disso”, diz Coutinho.

“É claro que isso também passa pelo treinador, porque acredito que isso seja algo que tenha que ser motivado no dia a dia, através de treinamento, de comportamento, mas também tem que ficar na conta dos jogadores”, conclui.

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