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Flamengo gastou três vezes mais em atacantes do que em defensores nos últimos anos


Flamengo
Marcelo Cortes/CRF


O Flamengo em 2023, tem conseguido algumas proezas, no mínimo curiosas. Isso porque, ao mesmo tempo que tem um dos melhores rendimentos ofensivos do Brasil, também tem uma das defesas mais vazadas. Nesse sentido, qual a explicação pra isso?

A princípío, parte da explicação para isso é o comportamento do clube na montagem do elenco atual, que começou a ganhar forma em 2019. Nos últimos quatro anos, o clube gastou R$ 335 milhões em atacantes, contra R$ 154 milhões em laterais e zagueiros.

Mesmo tendo rapidamente formado um dos quartetos mais goleadores da história do futebol brasileiro — primeiro com Everton Ribeiro, Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique, depois com Pedro no lugar de Bruno Henrique —, há quatro anos que a diretoria segue direcionando maiores esforços na contratação de jogadores para o ataque.

Para se ter uma ideia, além de Bruno Henrique, Gabigol e Pedro, outros seis jogadores diferentes já foram contratados para compor o elenco no ataque (Pedro Rocha, Thiaguinho, Michael, Kenedy, Marinho e Everton). O dinheiro total gasto com reservas até agora foi cerca de R$ 133 milhões.

O valor é muito próximo ao gasto pelo Flamengo na contratação de laterais e zagueiros no mesmo período, cerca de R$ 154 milhões.

A despeito do fato de o quarteto defensivo titular de 2019 (Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Mari e Filipe Luís) ter sido desfeito na temporada seguinte, com as saídas do lateral-direito e do zagueiro espanhol, além da sequência de lesões de Rodrigo Caio, o rubro-negro foi proporcionalmente mais econômico nos gastos com a defesa.

Foram contratados 13 jogadores, seis deles sem custos, estavam livres no mercado quando assinaram com o Flamengo. Dos cinco laterais contratados até agora (Rafinha, Filipe Luís, Isla, Varela e Ayrton Lucas), apenas o jogador revelado pelo Fluminense foi adquirido, por R$ 38 milhões.

O valor foi o máximo que o Flamengo pagou por reforços para a defesa. Léo Pereira e Rodrigo Caio também custaram isso aos cofres rubro-negros. É metade do que avleu Everton Cebolinha, contratado para encorpar o elenco e que até agora não esteve nem perto de ser titular. Diferentemente de Léo Pereira e Rodrigo Caio.

Link do Artigo do DiariodoFla.com.br

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