Clube faz ‘reformulação’ na comissão e fica refém de profissionais ligados ao técnico, opina comentarista
O Flamengo está se adaptando ao novo treinador e, não à toa, os dias estão sendo movimentados no Ninho do Urubu. Paulo Sousa está com a ‘chave’ do CT para sugerir e autorizar mudanças. Nos últimos dias, o Rubro-Negro já teve demissões de profissionais, como por exemplo Maurício Souza, e a jornalista Letícia Marques, do Coluna do Fla, avaliou a atitude da diretoria.
Durante o programa ‘Mercado Flamengo’, no YouTube do Coluna do Fla, Letícia analisou o planejamento do Flamengo ao desmembrar a comissão técnica permanente. Para ela, o clube cometeu o mesmo erro que comentou na época de Jorge Jesus ao deixar o Rubro-Negro refém das escolhas de um treinador.
— É uma situação muito complicada que está se desenhando no Ninho do Urubu novamente. No primeiro momento é muito legal ver o técnico fazer tantas alterações no cotidiano. A situação que eu acho que se torna complicada é o fato da comissão técnica permanente está sendo toda acabada. Isso é algo que hoje fecham o Sol com a peneira, mas é a mesma coisa que aconteceu com Jorge Jesus em 2019 – antes de continuar:
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— Jesus chegou mandou o Fera embora, e fechou a bolha dele na comissão técnica. Em 2020, quando ele vira as costas e dá adeus, não deixa nada no Flamengo, não há legado nenhum. O que está acontecendo hoje é exatamente isso. O Paulo Sousa não quer nenhum membro do clube fazendo intermédio com a comissão técnica. Não questiono quem está sendo demitido ou não, eu questiono a postura de demitir as pessoas e deixar, novamente, sem nenhuma integração. O Flamengo se torna refém de uma comissão técnica que pode sair do clube amanhã. Não tem legado nenhum – finalizou.
Paulo Sousa trouxe uma comissão técnica de seis profissionais. O treinador adjunto Manuel Cordeiro, o Victor Sanchez que é o auxiliar técnico, além do preparador de goleiros Paulo Grilo, dos preparadores físicos Antônio Gomez e Lluis Sala e o analista Cosimo Cappagli.
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