Flamengo e Fluminense ainda não se deram por vencidos no imbróglio em relação ao uso do Maracanã pelo Vasco neste domingo (3), contra o Sport. Nessa segunda-feira (27), a justiça do Rio deu decisão favorável ao cruzmaltino.
O Consórcio do Maracanã, administrado pela dupla Flamengo e Fluminense, entrou com recurso para conseguir um efeito suspensivo e impedir a realização da partida no Maracanã. O principal argumento é a condição do gramado. Caso o jogo do Vasco seja mantido, o Maracanã terá dois jogos em dias seguidos, já que o Fluminense enfrenta o Corinthians no sábado (2).
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A defesa do Consórcio afirma que cabe à dupla Flamengo e Fluminense administrar o Maracanã e arcar com os custos. na peça de defesa, o Consórcio cita que mais de R$ 18 milhões já foram investidos no gramado. Segundo relatos, o Vasco já vendeu mais de 20 mil ingressos para o jogo.
Briga pelo Maracanã envolveu os três poderes do Rio de Janeiro
O Consórcio administrado por Flamengo e Fluminense negou o pedido da aluguel ao Vasco alegando que o gramado não aguentaria duas partidas em 24 horas. O Vasco não aceitou as justificativas e entrou na justiça pedindo a disponibilização do Maracanã.
Aos mesmo tempo, o Governo do Estado do Rio se meteu na questão e enviou notificação ao Flamengo e ao Fluminense ameaçando até com o cancelamento do contrato de concessão. Da mesma forma, os vereadores Alexandre Isquierdo (União Brasil-RJ) e Tarcísio Motta (PSOL-RJ) acionaram o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro pedindo que a cessão do estádio.
Os dois membros do legislativo municipal citaram o próprio contrato de concessão, que afirma em seu parágrafo 5º que os concessionários devem “possibilitar a utilização em condições de igualdade pelos demais clubes de futebol profissional”.
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