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Flamengo e Corinthians avançam, e o futebol agradece


Flamengo e Corinthians avançam, e o futebol agradece
Pedro agradecendo a Deus por gol em Athletico-PR x Flamengo – Foto: Marcelo Cortes

BLOG DO MAURO CEZAR PEREIRA: Luiz Felipe Scolari conta com uma enorme boa vontade da mídia, de parte dela. Em alguns casos por gratidão, pelos títulos que ganhou pelos clubes de A ou B. Por isso é exaltado, mesmo quando seu time escapa de uma derrota como no jogo de ida contra o Flamengo, pelas quartas de final da Copa do Brasil.

Se defendeu mal, proporcionou inúmeras chances ao adversário, que as desperdiçou absurdamente. Os defeitos da retaguarda do Athletico treinado por Felipão foram evidentes, mas não faltou quem fizesse vistas grossas para os problemas da equipe, afinal, não perdeu.

Mas empate sem gols não é o mesmo que vitória e para derrotar o Flamengo era preciso jogar mais bola, o que o time do experiente treinador colocou em segundo plano. O antijogo em Curitiba foi incompatível com a qualidade do elenco. Sem falar nas entradas violentas.

Scolari deu adeus à Copa do Brasil, que fica livre de suas obsoletas artimanhas. Segue o time que jogou mais, que sempre quis jogar bola, e com um gol espetacular, uma obra de arte. O golaço de Pedro após cruzamento de Rodinei foi a punhalada do futebol nos inimigos do esporte rei.

Também deu adeus ao mata-mata nacional o Atlético-GO de Jorginho, técnico que tem no currículo mais polêmicas causadas por declarações não muito felizes do que por seus feitos à beira do campo. O Corinthians, que vinha mal, marcando raros gols, precisava de três, fez quatro.

Nos últimos dias o ex-lateral e ex-auxiliar de Dunga na seleção brasileira foi parar nas manchetes pelas críticas a Abel Ferreira. Ele não gostou do que o português disse a respeito de Cuca, treinador do Atlético-MG. Corporativismo e defesa da reserva de mercado.

Treinadores brasileiros andam incomodados com estrangeiros que vêm ao Brasil e acabam disputando os empregos nos clubes com eles. Já foi assim com os xarás Jorge Jesus e Jorge Sampaoli. Como em seu nome de guerra, Jorginho levou a Itaquera um time que jogou futebolzinho, no diminutivo.

A classificação do Corinthians revigora outro luso, Vitor Pereira, que vinha de derrota para os palmeirenses no Brasileirão e eliminação para os flamenguistas na Libertadores. Fica a sensação de que seu adversário passou os últimos dias mais preocupado em defender a classe. Acabou eliminado.

Felipão e Jorginho estão fora da Copa do Brasil. O futebol agradece.

Link do Artigo do FlaResenha

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