COLUNA DO FLA: O Flamengo busca formar um elenco muito competitivo para o futebol feminino na temporada de 2023, com objetivo de erguer os principais títulos do cenário sul-americano. Desse modo, o Rubro-Negro foi ao mercado de transferências e acertou a contratação da zagueira Agustina, da Seleção Argentina.

A defensora argentina desembarcou no Rio de Janeiro nesta terça-feira (17) e já realizou exames médicos na Gávea. Logo depois, Agustina embarcou imediatamente para o sul do estado do Rio, para se apresentar ao restante do elenco rubro-negro nesta reta final de pré-temporada. A jogadora, inclusive, destacou a felicidade em poder vestir o Manto Sagrado, em entrevista ao site do Flamengo.

— É uma felicidade imensa fazer parte do Flamengo. Fico até sem palavras pra descrever o que estou sentindo nesse momento. Sei da responsabilidade que é vestir o Manto Sagrado, mas me sinto confiante e preparada. Nosso elenco é bastante qualificado e eu chego para ajudar ainda mais. As meninas me receberam muito bem e vamos trabalhar juntas pra colocar o clube no topo da modalidade, destacou.

Após realizar exames, Agustina se apresentou em Pinheiral e está à disposição da comissão técnica!

Você vai ser muito feliz no Mengão, minha #MeninaDaGávea! 😁😍

📸: Paula Reis/CRF pic.twitter.com/Z2qJ1GyRuf

— Flamengo (@Flamengo) January 17, 2023

Até ano passado, Augustina era uma das capitãs do Palmeiras. Mas ela foi afastada do time às vésperas da segunda partida semifinal contra o Corinthians, em setembro, pelo Brasileirão. O alviverde foi goleado pelo rival, na ocasião.

O clube paulista alegou insubordinação da zagueira na partida anterior, quando teria questionado por não receber a faixa de capitã. Dias depois, Augustina deu sua versão nas redes sociais, negando que tenha tido problemas de indisciplina.

“Infelizmente muitos deles foram violados diariamente dentro do clube, em atitudes de falta de respeito, de descrédito, de questionamento da minha capacidade profissional e até mesmo da minha compreensão da língua portuguesa. Que mulher nunca foi chamada de louca na sociedade em que vivemos? Basta pedirmos por respeito e somos taxadas dessa maneira, pois foi isso que quiseram dizer ao falar que eu não poderia jogar a partida de Sábado, pois alegaram que eu estava com “problemas psicológicos”, fui impedida de jogar. Nunca fui avaliada por um profissional para receber esse diagnóstico”.