MUNDO RUBRO-NEGRO: Por André Antunes

Mesmo após campanha da torcida nas redes sociais, que chegou a receber o apoio dos jogadores, a festa do Flamengo nas ruas do Rio de Janeiro em comemoração ao título da Libertadores ainda não tem situação definida. De acordo com Marcos Braz, a diretoria foi impedida de realizar o evento.

Em entrevista à FlaTV antes da partida contra o Corinthians, na última quarta (2), o vice-presidente de futebol deixou claro a vontade do clube de comemorar com os torcedores, mas explicou os problemas encontrados, citando até as manifestações que estão acontecendo Brasil afora:

“Estamos desde domingo sendo impossibilitados de ir para a rua em algum momento. Não conseguimos passar isso aos torcedores. No domingo, tínhamos uma determinação pesada que sequer poderíamos ir para a rua com qualquer jogador. Passa segunda, terça que também não poderiam ter. Para quem está vendo as grandes manifestações no Brasil, não estou dando parte política para um ou outro, mas a segurança dos torcedores que iriam para uma festividade dessa, segundo a secretaria de segurança e a PM, não estariam seguros”.

Marcos Braz ainda revelou que a intenção da diretoria do Flamengo era realizar a comemoração nesta quinta (3), mas o serviço de segurança vetou a ideia. Na última terça, o Deputado Federal Pedro Paulo sugeriu esta data, com o aval do prefeito Eduardo Paes. No entanto, as outras liberações necessárias não aconteceram:

“Não temos essa autorização. Você acha que eu e a diretoria não gostaríamos de estar com os jogadores na rua, na torcida? Aquele 2019 foi emblemático. Não estamos podendo. Se fossemos fazer hoje também não poderia acontecer por conta das manifestações no Centro. Não estou querendo falar quem está certo. Não tem ninguém que queira estar junto com a torcida do Flamengo mais do que os jogadores e eu. Por tudo que aconteceu no ano, queríamos muito. Estamos construindo a possibilidade. Queríamos fazer amanhã (hoje, quinta-feira), mas estamos com problemas. O serviço de segurança não está aconselhando. Não adianta a prefeitura liberar e outro não. Aí vira conversa fiada”, completou.