Já ouvi algumas vezes essa semana o termo final antecipada, referindo-se ao grande clássico dessa tarde, Palmeiras e Flamengo
Sem dúvida, trata-se de um embate importante entre os dois clubes mais fortes do Brasil, dentro e fora de campo. Mais ricos, mais vitoriosos e com o melhor
futebol
dos últimos seis anos, pelo menos.
Mas não se trata de uma final antecipada. A menos que o Palmeiras vença. Com 12 pontos de vantagem, a equipe mais consistente de 2020 para cá, com enorme força física e mental, precisaria derreter de maneira épica para perder o campeonato. Pode acontecer, claro. Dificílimo, porém. A equipe entra em campo, no Allianz Parque, com o conforto de não precisar do resultado.
Ao contrário do Flamengo. Mesmo vencendo e encurtando para seis pontos a vantagem alviverde, sinceramente, mudará pouca coisa. Há o chamado fator anímico, capaz de impulsionar o Rubro-negro e levar a equipe praticamente invicta até novembro. O problema é que isso não basta.
Não basta vencer todas as 15 partidas subsequentes, o que já seria nobilérrimo. Para ser campeão, o Flamengo, além da vitória hoje, precisaria torcer para o Palmeiras perder duas vezes a mais que ele (uma equipe derrotada apenas duas vezes no campeonato), e que tem menos desafios de rodízio de elenco, por estar fora da Copa do Brasil.
Todos os cenários são viáveis. Só um chega muito perto de definir hoje o Brasileirão: a vitória do time de Abel.
A única certeza para este domingo é que é dia de aproveitar o que o futebol brasileiro tem de melhor.
E pra você que curte o mundo esportivo -- entre agora mesmo em Palpites GE e tenha sempre em mãos as melhores dicas de investimento no futebol brasileiro e internacional.
