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Filipe Luís no divã do Flamengo: lateral passa a limpo conquistas, medos e revela bastidores da temporada – Flamengo Com Vc, Mengo


Por Redação em 11/11/2022 às 13:23:38 Veterano é o convidado especial do podcast GE Flamengo #289 Perto de sacramentar sua renovação para atuar pelo Flamengo por mais uma temporada, Filipe Luís recebeu em sua casa o podcast GE Flamengo e por uma hora e 20 minutos fez um retrato do que foi a temporada 2022, que começou muito ruim e terminou em festa pelos títulos da Copa do Brasil.

Ouça a entrevista na íntegra ??

Filipe Luis é o entrevistado do GE Flamengo #289

Fred Huber

O lateral-esquerdo falou sobre o que lhe incomodou no ano, contou se esta será sua última temporada como jogador profissional, explicou seus planos para ser técnico, sua expectativa para a Copa do Mundo e muito mais.

Veja os melhores momentos da participação de Filipe Luís no podcast ge Flamengo

ge: Será o último ano como jogador?

Filipe: Eu sou o mais experiente, mas também sou moleque. Brinco com todos. Aliás, o que eu mais estou junto é com o Gabi. A gente briga dois meses, aí fala dois. Ficamos nessa linha (risos). Ao mesmo tempo estou vivendo um momento especial, porque estou me preparando muito para essa aposentadoria, mas nunca vou estar preparado totalmente.

Não está decidido. Não renovei ainda, mas se eu renovar vou fazer de tudo para que o Flamengo novamente me ofereça uma renovação. Não quero jogar para ser o último ano. Quero jogar para vender muito caro a minha vaga para o Ayrton, se ele ficar também.

Filipe Luis com os repórteres Cahê Mota e Fred Huber

Genito Jr

Último ano? Filipe Luís já torce por mais uma renovação com o Flamengo

Essa camisa custou muito, foram 15 anos de Europa para eu conseguir chegar aqui nessa camiseta, para conquistar os títulos. Vou lutar muito por ela. Claro que uma hora meu corpo vai dizer basta.

Em 2019 também tive uma fase difícil depois do jogo contra o Grêmio, da semifinal, em que eu machuquei o joelho. Forcei demais para jogar a partida de volta e não consegui recuperar bem. Fiquei com muita dor até o Mundial, eu não conseguia dar um passe cruzado. Precisei me adaptar, mas baixei meu rendimento. Eu fui muito cobrado, muito mesmo. Eu mesmo falava com o Renê que ele estava melhor do que eu, mas a única coisa que podia fazer era seguir trabalhando para lidar com a dor e jogar bem. Acabei jogando bem contra o Liverpool, mas foi um final de ano difícil. Depois das férias, voltei sem dor.

Esse ano aconteceu parecido, mas eu vinha jogando bem até a final do Carioca. Todos foram cobrados. Mas aí eu fui atacado não pela minha performance, mas pelo meu pessoal, de coisas do vestiário. E a grande maioria das coisas que falaram não foi verdade. Isso é o que mais me dói, me afeta. Não é crítica de rede social, um torcedor chegar e falar que estou mal, que estou velho, para me aposentar. Isso não me afeta. Esse ano saíram algumas irresponsabilidades de que a gente fazia panela, de que só jogavam os amigos. Isso é a maior mentira que tem. Quando a fase é ruim, não se sai para defender. Quem está lá sabe a luta, sabe que tudo é feito pelo Flamengo, e não para ajudar o Filipe Luís, o Diego, o Diego Alves…

Filipe Luís relembra críticas: “Fui atacado pelo lado pessoal”

Isso sim me afetou, não vou mentir. Quando escutei de alguns jornalistas que fazíamos mal ao Flamengo, que formamos patotas. Isso não é verdade. O Flamengo tem um grupo muito diferente de jogadores. São pessoas de todos os estados. Alguns jogadores são muito fechados, outros são muito abertos. Tem jogadores que têm 30 amigos, e outros que têm dois. Tem jogador que sai mais de casa, outros não. Alguns gostam de ir para praia, e eu não gosto. Somos todos amigos? Claro que não. Somos companheiros. Existe amizade sim, mas em nenhum momento eu fiz algo que não estivesse o Flamengo acima.

Isso fez os torcedores duvidarem de mim, e isso me doeu muito. Em um momento me fez pensar: poxa, esses torcedores me que viram sendo campeão e acompanharam toda minha trajetória estão duvidando de mim, então não tem mais sentido eu estar aqui.

Muitos que tinham me elogiado antes me xingaram por causa desse negócio de panela. Foi o que mais doeu. Porque a verdade de um jornalista que não está dentro do Flamengo foi maior do que a de um ídolo que está trabalhando para o Flamengo. Isso não entra na minha cabeça. Quer criticar o jogador, à vontade. Eu erro em todos os jogos praticamente. Só quero ajudar o Flamengo a ser campeão, mais nada. Então, isso me afeta sim. E por isso a reviravolta que tivemos no ano com o título talvez tenha sido a maior alegria que tive na carreira”.

Filipe Luis durante entrevista ao GE Flamengo #289

Cahê Mota

Euforia com a iminente contratação de Gerson

Eu não quero ficar pensando, porque o Gerson é um espetáculo. Quando eu vi a notícia, eu já mandei mensagem para ele na hora, porque ele é meu irmão. Esse sim, talvez nós sejamos os mais diferentes de todos. Eu do Sul, ele carioca, com vida totalmente diferente. Mas dentro de campo criamos uma cumplicidade única.

Eu conheço aquele cara como a palma da minha mão, sei tudo o que ele gosta de fazer dentro de campo. Sei a bola que ele vai salvar a minha pele, onde ele se sente melhor. E ele sabe também.

Filipe Luís concorda com lista de Tite para a Copa: “Estão os melhores do momento”

E outra: ele se identifica com o Flamengo e com a cidade. Não é qualquer um que quer voltar tendo tudo de bom na Europa para viver outra vez essa loucura que é jogar com a Nação. Só tenho um pedido: que isso dê certo, porque vou ver muito feliz ao lado dele novamente. É um cara especial.

Chance de enfrentar o Real Madrid no Mundial, agora pelo Flamengo

Claro que está na mente, mas ainda tem uma semifinal muito difícil antes. Outro time campeão… O Mundial mexe muito com os jogadores que estão no Brasil, lá fora não importa muito, mas agora estão dando mais valor por causa do patch na camisa, premiação, e etc. O fato de perder para um sul-americano afeta muito para eles também.

É o nosso título mais sonhado. Poder um dia nos colocarmos perto dos grandes ídolos que passaram pelo Flamengo. Queremos colocar outra estrela na camisa.

“Dorival foi fundamental”: Filipe Luís destaca mudança com a volta do treinador

O Real Madrid é muito difícil. Perdi algumas finais e ganhei outras, como a Copa do Rei, Supercopa… é um time que sabe sofrer, tem qualidade e é frio. Quando o jogo está apertado, a bola não queima no pé de ninguém, e isso me surpreende. E é claro que a camisa pesa.

Mas futebol é momento e vamos chegar bem preparados, com uma pré-temporada feita, com uma final disputada antes (Supercopa)… Não sabemos a data, mas vamos chegar em um bom momento.

Em fevereiro ajuda bastante. Vamos chegar melhor fisicamente e podemos nos reforçar para o Mundial. Eles vão ter jogadores na Copa do Mundo, e janeiro é um mês difícil, com calendário espremido. Impossível, nada é. Tudo pode acontecer. Por que não chegar lá e fazer um grande jogo contra eles?

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