Foi um jogo de ataque contra defesa no Maracanã. Com mais de 70% de posse de bola, o Flamengo ficou praticamente todo o jogo no campo do Athletico-PR, pressionou, colocou bolas na trave, teve pênalti não marcado, mas os paranaenses conseguiram arrancar o empate em 0 a 0, que foi comemorado como vitória pelo técnico Felipão, que escalou seu time apenas para se defender.

“Felipão é um inimigo do futebol. Não do futebol ofensivo, do toque de bola, do futebol mesmo. Sua carreira é construída com o oportunismo de quem se aproveita das brechas do sistema brasileiro que é permissivo com o antijogo. Tá aí seguindo porque o Brasil permite essa merda”, publicou o jornalista Rodrigo Mattos em seu Twitter.

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Além do estilo defensivo adotado durante os 90 minutos, havia ainda a ‘cera’. O time do Athletico enrolou em diversos lances para desperdiçar tempo. Na reta final da partida, Felipão foi protagonista de polêmica, pedindo para que o zagueiro Thiago Heleno ficasse no chão.

O atleta já havia caído antes e o técnico do clube paranaense não achou o suficiente. O fato foi revelado pela jornalista Nadja Mauad, da Globo, que transmitia a partida. A repórter de campo disse que o treinador pediu para que o jogador caísse no chão e Thiago atendeu prontamente atendeu.

“O goleiro Bento começou a fazer cera com menos de 5min. Foi uma cena vergonhosa, mas era instruída sabendo que levaria só um amarelo no jogo. Assim como as câimbras fingidas no 2º tempo. São cenas que deveriam pertencer aos anos 90, mas tão aí impunes”, criticou mais uma vez Rodrigo Mattos.

“Fizemos o que o professor pediu. Houve entrega de todo mundo no campo. Foi primordial a gente sair com esse resultado, que é bom para levarmos para a nossa casa e jogarmos com a nossa torcida a favor. Mais uma vez, enalteço o nosso grupo. Foi uma partida difícil. Fizemos o que tínhamos que fazer”, disse o goleiro após o jogo, em entrevista ao Sportv.

Para finalizar, o jornalista Rodrigo Mattos relembrou da passagem do técnico Felipão na Inglaterra, que durou apenas sete meses e oito dias. Luiz Felipe Scolari saiu do Chelsea muito antes do que se imaginava, o técnico de passagem mais rápida pelo clube na Era Abramovich

“Não é à toa que Felipão não deu certo na Premier League, onde se espera futebol, ofensivo ou defensivo, diga-se. Falou-se muito em relacionamento com jogadores, mas na real o Chelsea queria um mínimo de bola e Felipão apresentava truques”, finalizou.

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