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Favoritismos #26: veja chances de vitória de cada equipe na rodada do Campeonato Brasileiro – Flamengo Com Vc, Mengo


Por Redação em 09/09/2022 às 20:21:43 Palmeiras tem contra o Juventude o maior favoritismo de todos os jogos já analisados neste Brasileirão, e pela primeira vez na temporada o visitante tem potencial de vitória inferior a 10% Depois de 251 jogos realizados, o Palmeiras tem nesta rodada o maior favoritismo de todo o Brasileirão, com potencial 78% de conquistar os três pontos em casa, contra o Juventude. Nesta temporada do nacional, é a primeira vez que um visitante tem potencial de vitória menor do que 10%: a partir dos dados do Espião Estatístico, as chances do Juventude são de 8%.

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Em parceria com o economista Bruno Imaizumi, analisamos 89.909 finalizações cadastradas pela equipe do Espião Estatístico em 3.669 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013 que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes a partir da expectativa de gol (xG), métrica consolidada internacionalmente (veja a metodologia no final do texto).

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Espião Estatístico

Favorito >> Internacional

O Internacional tem o ataque mandante mais eficaz do campeonato, com um gol a cada 6,7 tentativas, e o Cuiabá, a quarta defesa menos resistente a pressões, com um gol sofrido a cada 9,7 conclusões contrárias. Jogo tem potencial para gol do Internacional em contra-ataque porque fez assim sete gols, maior marca, sendo cinco quando mandante, maior marca, e o Cuiabá já levou cinco gols assim, 12ª marca, sendo quatro quando visitante, pior marca. As maiores emoções têm surgido em jogadas rasteiras, com sete dos últimos dez gols feitos e sofridos pelo Internacional nascendo em trocas de passes, assim como seis dos últimos dez gols sofridos pelo Cuiabá. No ataque, o Cuiabé está equilibrado, com metade dos gols marcados usando bolas altas e metade por baixo. O Internacional é o terceiro melhor mandante do Brasileirão (7 V, 4 E, 1 D, 69%), com o melhor ataque caseiro, média 2,3 gols por jogo. O Cuiabá é o quinto pior visitante (3 V, 1 E, 8 D, 28%), com o terceiro pior ataque forasteiro (0,67).

Espião Estatístico

Favorito >> Ceará

Já foram marcados seis pênaltis contra cada uma das equipes, quartas piores marcas do Brasileirão, mas apontados três a favor do Ceará e um para o Santos. O Ceará é o segundo pior mandante (2 V, 6 E, 4 D, 33%), o Santos, o 12º visitante (2 V, 6 E, 4 D, 33%), com o terceiro pior ataque forasteiro (0,67), mas a segunda melhor defesa visitante (0,83). O Santos marcou sete e sofreu seis dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas, e o Ceará levou seis dos últimos dez em jogadas rasteiras, estando equilibrado no ataque, com metade dos gols com bolas altas e metade em jogadas rasteiras. Como mostram as linha do gráfico de xG, o ataque do Ceará vem produzindo um nível de ameaça de 1,5 gol por jogo, mas ao mesmo tempo a defesa vem sofrendo mais, também, em nível semelhante.

Espião Estatístico

Favorito >> Fluminense

Em campo, dois ataques muito eficazes e duas defesas pouco resistentes: o Fluminense está com o terceiro ataque mandante mais preciso do Brasileirão, com um gol a cada 8,2 tentativas, e o Fortaleza, tem o segundo ataque visitante mais eficaz, com um gol a cada 8,9 finalizações. É de se esperar por gols porque a defesa do Fluminense é a terceira caseira menos resistente, com um gol sofrido a cada 8,6 conclusões contrárias, e a do Fortaleza, é a quinta menor resistente, com um gol sofrido a cada 9,9. O Fluminense é o quinto melhor mandante (8 V, 2 E, 3 D, 67%), com o terceiro melhor ataque caseiro (1,92). O Fortaleza é o oitavo visitante (5 V, 0 E, 7 D, 42%), com o segundo melhor ataque forasteiro (1,17) e a 13ª defesa (1,42). As equipes levaram metade dos últimos dez gols no agregado dos mandos em jogadas rasteiras e metade a partir de aéreas. No ataque, o Fluminense fez seis dos últimos dez usando o jogo rasteiro, e o Fortaleza, seis dos últimos dez em bolas altas.

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100%

Espião Estatístico

Favorito >> Palmeiras

É o maior favoritismo apontado neste Brasileirão: o potencial de vitória do Palmeiras é de 78%, o do Juventude, de 8%. Como mostra a linha preta do gráfico de xG, o nível de ameaça ofensivo do Palmeiras despencou no segundo turno para uma média de 1,2 gol por partida, mas sua força defensiva segue inabalável em 1,1 gol por jogo. Em 12 jogos em casa, o Palmeiras não sofreu gol em seis (50%, terceira melhor marca caseira). O Palmeiras precisará de atenção especial com seu espaço aéreo porque dos últimos dez gols, sofreu seis a partir de bolas aéreas, e o Juventude marcou sete dos últimos dez dessa forma. O Palmeiras marcou e o Juventude levou metade dos últimos dez gols pelo alto e metade em passes rasteiros. O Palmeiras é o quinto melhor mandante (7 V, 3 E, 2 D, 67%), com o quarto melhor ataque caseiro (1,92). O Juventude, o terceiro pior visitante (1 V, 4 E, 7 D, 19%), com o terceiro pior ataque forasteiro (0,67) e a segunda pior defesa (2,00).

Espião Estatístico

Favorito >> Botafogo

O Botafogo venceu as três vezes em que recebeu o América-MG pela Série A de 2006 para cá, mas, agora, o América-MG tem melhor desempenho nos últimos seis jogos realizados nesta temporada. O América-MG tem o mérito de contar com a quarta defesa visitante mais resistente a finalizações, com um gol sofrido a cada 15,2 conclusões contrárias. O Botafogo já vem sofrendo com sua eficiência ofensiva, apenas a quarta pior entre os mandantes, com um gol a cada 16,3 tentativas. O Botafogo é o segundo pior mandante do Brasileirão (3 V, 3 E, 6 D, 33%), com o terceiro pior ataque caseiro (0,83). O América-MG, o 13º visitante (3 V, 2 E, 7 D, 31%), com o pior ataque visitante (0,5). No Botafogo, seis dos últimos dez gols marcados e sofridos nasceram em jogadas rasteiras. O América-MG sofreu seis dos últimos dez a partir de bolas aéreas e há potencial para gol do Botafogo a partir de jogada aérea. Já o ataque do América-MG está equilibrado em 50% de aéreos e rasteiros entre os últimos dez gols.

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100%

Espião Estatístico

Favorito >> Athletico-PR

São as duas equipes com mais pênaltis a favor no Brasileirão: foram 11 para o Avaí e nove para o Athletico-PR. Contra o Avaí foram marcados sete, maior marca da competição, e contra o Athletico-PR, três. Ainda assim, como mostram as linhas pretas dos gráficos de xG, são duas equipes com baixo nível de ameaça: o do Avaí praticamente estável em 1,1 gol por jogo, e o do Athletico-PR despencando para 0,8 na média dos últimos cinco jogos, muito provavelmente em consequência de o foco ter passado, com sucesso, para a Libertadores, classificado para a final contra o Flamengo. No ataque, as duas equipes têm metade dos gols em jogadas rasteiras e metade em aéreas. Defensivamente, o Avaí sofreu seis dos últimos dez gols em jogadas rasteiras, e o Athletico-PR levou sete dos últimos dez em jogadas aéreas. O Avaí é o 13º mandante (5 V, 3 E, 4 D, 50%), e o Athletico-PR, o sétimo visitante (5 V, 2 E, 6 D, 44%).

Espião Estatístico

Favorito >> São Paulo

Em 15 jogos com mando do São Paulo pela Série A de 2006 para cá, o Corinthians só conseguiu vencer duas vezes, e o São Paulo, seis. São dois ataques muito eficientes, mas duas defesas pouco resistentes. Uma disputa de eficiências. Com os gols do meio de semana pela histórica semifinal da Sul-Americana, quando eliminou o Atlético-GO, o São Paulo marcou a partir de jogadas aéreas seis dos últimos dez gols, mas o Corinthians só levou um dos últimos dez gols a partir de bolas altas. O Corinthians marccou e o São Paulo sofreu metade dos últimos dez gols pelo alto e metade em jogadas rasteiras. O São Paulo é o 12º mandante (5 V, 4 E, 3 D, 53%), com o quinto melhor ataque caseiro (1,67), mas com a terceira pior defesa (1,17). O Corinthians é o oitavo visitante (4 V, 3 E, 5 D, 42%).

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100%

Espião Estatístico

Favorito >> Coritiba

O nível de ameça do ataque do Coritiba vem caindo irreversivelmente a cada rodada no Brasileirão, como mostra a linha preta do gráfico de xG. Ainda assim, o jogo tem potencial para gol do Coritiba a partir de jogada aérea porque fez assim sete dos últimos dez gols, e o Atlético-GO sofreu dessa forma oito dos últimos dez gols, inclusive os dois na eliminação da Copa Sul-Americana, quinta-feira, contra o São Paulo. O Coritiba sofreu a partir de jogadas aéreas seis dos últimos dez gols, e o Atlético-GO marcou seis dos últimos dez gols em jogadas rasteiras. O Coritiba é o oitavo mandante (7 V, 2 E, 4 D, 59%), e o Atlético-GO, o terceiro pior visitante (1 V, 4 E, 7 D, 19%). A ver o que mudará no comportamento do Atlético-GO em sua luta para se manter na Série A do Brasileirão agora que está eliminado da Copa do Brasil e da Sul-Americana.

Espião Estatístico

Favorito >> Flamengo

Após uma alta muito forte no início do segundo turno, o nível de ameça do ataque do Flamengo vem diminuindo significativamente nas últimas rodadas, como mostra a linha preta do gráfico de xG. O Flamengo é o quarto visitante mais eficaz no ataque, com um gol a cada 10,9 tentativas, e média de 11,7 conclusões por jogo, sétima marca. O Goiás tem a oitava resistência caseira, um gol sofrido a cada 14,8 conclusões contrárias, mas é o mandante que mais sofre finalizações (18,9), um potencial problema contra um ataque tão eficaz quanto o do Flamengo. O Goiás é o 11º mandante (5 V, 5 E, 2 D, 56%), e o Flamengo, o terceiro melhor visitante (5 V, 3 E, 5 D, 46%). O Goiás levou seis dos últimos dez gols em jogadas rasteiras, de resto, tanto marcou como o Flamengo fez e sofreu seis dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas.

Metodologia

Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega no Brasileirão 2022 comparando o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e nos últimos seis jogos, independentemente do mando. Também são consideradas as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Os cálculos referentes à influência de bolas altas e de troca de passes rasteiros entre gols marcados e sofridos só consideram as características dos gols marcados em jogadas. Gols olímpicos, cobranças de pênaltis e de faltas diretas não contam para determinar a influência aérea ou rasteira por serem cobranças feitas diretamente para o gol.

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de “Gols Esperados” ou “Expectativa de Gols” (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 89.909 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 3.669 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. Consideramos a distância e o ângulo da finalização, além de características relacionadas à origem da jogada (por exemplo, se veio de um cruzamento, falta direta ou de uma roubada de bola), a parte do corpo utilizada, se a finalização foi feita de primeira, a diferença de valor mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização.

O desempenho de um jogador é comparado com a média para a posição dele, seja atacante, meia, volante, lateral ou zagueiro, e consideramos o que se esperava da finalização se feita com o “pé bom” (o direito para os destros, o esquerdo para os canhotos) e para o “pé ruim” (o oposto). Foram identificados os ambidestros, que chutam aproximadamente o mesmo número de vezes com cada pé.

De cada cem finalizações da meia-lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia-lua tem expectativa de gol (xG) de cerca de 0,07. Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de uma finalização virar gol, que cresce se for um contra-ataque por haver menos adversários para evitar a conclusão da jogada. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo intervalo de tempo (o jogo). Para chegar às previsões sobre as chances de cada time terminar o campeonato em cada posição foi empregado o método de Monte Carlo, que basicamente se baseia em simulações para gerar resultados. Para cada jogo ainda não disputado, realizamos dez mil simulações.

Favoritismos apresenta também gráficos com a evolução da média móvel em cinco jogos da expectativa de gol (xG) de cada equipe no ataque e o acumulado do que fizeram seus adversários nessas partidas. Para os gráficos, a cada cinco jogos é feita uma média móvel, representada pelas linhas de ataque (preta) e defesa (vermelha, que na verdade é quanto o adversário somou em xG em cada jogo). É uma forma precisa de medir o potencial de cada equipe. A linha amarela mostra a diferença entre as produções dos ataques do time analisado e de seus adversários.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, João Guerra, Leandro Silva, Leonardo Martins, Roberto Maleson e Valmir Storti.

Fonte:

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Link do Artigo do FalandodeFlamengo

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