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Ex-garoto do Ninho marca golaço e homenageia amigos mortos na tragédia de 2019


O trágico incêndio no alojamento das divisões de base do Flamengo, ocorrido em oito de fevereiro de 2019, está prestes a completar quatro anos. Dez adolescentes morreram queinmados dentro container transformado em dormitório, pois o ar condicionado entrou em curto.

Nessa segunda-feira (23), um ex-companheiro das divisões de base do Flamengo prestou uma homenagem aos garotos mortos em 2019. O atacante Tallison Cauã, que hoje atua pelo Santa Cruz de Natalk, do Rio Grande do Norte, lembrou dos ex-companheiros.

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Tallison teve passagem pelas divisões de base do Flamengo em 2018. Sendo assim, ele conviveu com diversos dos jovens que foram vítimas da tragédia, entre mortos e sobreviventes. Depois de marcar um golaço contra o Força e Luz, Tallison levantou a camisa e mostrou uma segunda com as imagens dos dez meninos falecidos.

Na jogada, Tallison recuperou a bola na intermediária ofensiva, mas cortou para o meio e mandou um tirambaço de fora da párea para marcar um golaço. Na comemoração, ele prestou a homenagem aos meninos do Ninho do Urubu, pois foi companheiro de muitos deles. Assista.

Ninguém foi punido pelo incêdio no Ninho do Urubu

O incêndio no Ninho do Urubu aconteceu em oito de fevereiro de 2019. No recém inaugurado centro de treinamento do Flamengo, em Vargem Grande, o container utilizado como alojamento para os meninos das categorias de base pegou fogo.

Dez adolescentes morreram. São eles: Athila Paixão, de 14 anos; Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, 14 anos; Bernardo Pisetta, 14 anos; Christian Esmério, 15 anos; Gedson Santos, 14 anos; Jorge Eduardo Santos, 15 anos; Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos; Rykelmo de Souza Vianna, 16 anos; Samuel Thomas Rosa, 15 anos; Vitor Isaías, 15 anos.

Quase quatro anos após a tragédia, o Flamengo fechou acordo de indenização com nove famílias e meia. Apenas a mãe de Christian Esmério ainda briga na justiça para receber um valor maior do que o clube ofereceu.

Na justiça, o caso está parado. Onze pessoas foram indiciadas por diversos graus de envolvimento na tragédia, inclusive o então presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello. São dois processos que estão sem movimentação desde novembro de 2021.

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