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Ex-Flamengo revela o que Jesus proibia no clube e dispara contra cultura interna: ‘Tudo vaza, é impressionante’


Auxiliar técnico foi demitido do clube no início de janeiro, data de apresentação de Paulo Sousa

Demitido do


Flamengo


no último dia 10 de janeiro, mesma data de apresentação de Paulo Sousa, técnico português contratado, Maurício Souza se despediu do clube na última semana após três anos de trabalho.

Hoje livre no mercado, o ex-auxiliar técnico permanente do Flamengo contou alguns bastidores do time carioca. Em entrevista ao

Charla Podcast

, o profissional comentou sobre o vazamento de informações que acontece constantemente na equipe nos últimos anos, algo que diminuiu durante a passagem de Jorge Jesus.

No período no qual esteve no Rubro-Negro, o técnico português permitia acesso aos campos de treinamento apenas para quem estivesse trabalhando e passava as informações direto ao presidente Rodolfo Landim para evitar ao máximo a exposição ao trabalho.

“No Flamengo tudo vaza, é impressionante. Em 2018, fomos jogar contra o Inter lá, hotel distante, só tinha a gente. O Barbieri treinou com 11, tinha dúvida entre Vitinho e Dourado. Ele tinha optado pelo Vitinho. Acabou o treino e já estavam falando que tinha dúvida, que talvez começasse o Vitinho de 9. Tudo vaza muito no Flamengo”, contou o ex-auxiliar.

Ao longo da temporada de 2021, tanto sob o comando de Rogério Ceni como com Renato Gaúcho, o Flamengo sofreu com uma série de vazamentos de informações. Em julho do último ano, após a publicação de documentos internos e áudio de analista de desempenho demitido, houve uma ‘caça às bruxas’ no clube.

Mesmo com as demissões que aconteceram no Flamengo, Mauricio não acredita que exista uma ‘caça’ interna, mas sim que, em um ambiente complexo existem ‘inocentes’ e ‘culpados’ dentro do Rubro-Negro.

“Acho que não (rola caça às bruxas), é difícil apontar o dedo. A gente não entende como vaza. Não sei se ele é sabedor e está tirando todo mundo da beira do campo. Neste momento todo mundo é inocente e culpado. Talvez ele possa, não para esconder, mas para esconder qualquer tipo de vazamento. Com Jorge era assim, ninguém podia ver treino. Ele reportava diretamente ao presidente. Com Paulo eu não sei. Continua fechado, os campos do profissional são fechados, não fica ninguém que não esteja trabalhando na beira do campo”, finalizou.

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