Henrique Dourado explicou as diferenças entre jogar no Palmeiras e no Flamengo, que farão a final da Libertadores
Henrique Dourado conhece como poucos os dois lados de
Palmeiras
e
Flamengo
, que se enfrentarão na final da
Conmebol Libertadores
no Estádio Centenário, neste sábado (27), às 17h (de Brasília), com transmissão ao vivo pelo
FOX Sports
e pela
ESPN no Star+
.
“
Eu vivi os dois clubes
. A pressão existe muito grande nas duas [equipes] porque investem muito e necessitam de resultados. O Palmeiras é mais uma pressão mais externa, de imprensa e tudo mais. O Flamengo também, mas envolve também
de estar um jogo no céu e outro no inferno
. Assim é o Flamengo, é isso que move o atleta também. Por isso, muitas pessoas brincam:
‘Hoje estou no céu, mas ‘pézinhos’ no chão porque posso estar no inferno no jogo seguinte’
(risos). A pressão é constante nas duas”, disse o jogador, do Henan Jianye, da China, ao
ESPN.com.br
.
O centroavante ganhou projeção nacional quando defendeu o Verdão no Brasileiro de 2014. Ele foi um dos grandes responsáveis por evitar a queda da equipe – no ano do centenário – para a Série B ao marcar 14 gols e ser vice artilheiro da competição. Depois, voltou ao clube em 2019 para uma rápida passagem após ter se recuperado de uma fratura na perna. No entanto, viu surgir boa parte dos garotos que brilhou na conquista da Libertadores de 2020, como Patrick de Paula, Danilo, Gabriel Veron, entre outros.
“Costumo dizer que futebol é planejamento. Não é da noite para o dia. Desde a gestão do ex-presidente Paulo Nobre, que é o grande responsável por isso porque conseguiu organizar e manter o plano. Eu joguei no Palmeiras em 2014 e depois em 2019, quando a estrutura ficou de primeiro mundo, top mesmo”, elogiou.
Pelo Flamengo, Henrique jogou a temporada 2018, depois de ter sido artilheiro do Brasileirão pelo Fluminense. Na Gávea, ele viveu um ano complicado por causa da ausência de títulos, já que o time acabou em segundo no Brasileiro, caiu na semifinal da Copa do Brasil e não venceu o Estadual. O atacante deixou o time rubro-negro em fevereiro de 2019, poucos meses antes do clube viver o ano mais vitorioso das últimas três décadas: campeão do Carioca, do Brasileiro e da Libertadores.
“O Flamengo tinha perdido os títulos nos anos anteriores e depois fez contratações excelentes e pontuais. O Flamengo começou a construir um elenco forte, dava para ver que chegaria longe”, afirmou o jogador, que fez 14 gols em 43 jogos pelo clube da Gávea.
Apesar de conhecer profundamente os dois elencos, Henrique preferiu não apontar qual clube será o vencedor no sábado no estádio Centenário de Montevidéu.
“Eu vejo que em se tratando de um final desse tamanho e peso não tem como prever algo. As duas equipes se prepararam para isso. O emocional será o diferencial nesse jogo grande. Tanto o Palmeiras quanto o Flamengo têm categorias de base bem sólidas, tanto é que muitos jogadores saem para serem vendidos para outras equipes. Isso também tem sido o diferencial. Essa final vou ter que acordar mais cedo para acompanhar porque não quero perder de jeito nenhum”, finalizou.
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