Ex-Flamengo, Cristian contou os bastidores do vexame rubro-negro no Maracanã para o América-MEX, em 2008, pelas oitavas da Libertadores
Em 2008, o
Flamengo
sofreu uma das derrotas mais traumáticas em participações na
Conmebol Libertadores
. Após ganhar por 4 a 2 do
América-MEX
na ida no Estáio Azteca, o
Rubro-Negro
foi surpreendido no Maracanã lotado. Com um show de
Cabañas
, os mexicanos fizeram 3 a 0, reverteram o resultado e se classificaram às quartas de final.
Em entrevista ao
Flow Sport Club
, podcast no
YouTube
,
Cristian
, ex-volante do clube carioca, fez revelações sobre aquela eliminação e apontou quatro erros que ‘afudaram’ o clube carioca na partida.
“Na realidade, foi uma decepção monstruosa. Não só para a gente, como para os torcedores. Foi um jogo muito diferente de tudo que já participei. Até porque a gente tinha ido jogar lá e venceu por 4 a 2. América-MEX, com Cabañas e tal.
A semana foi muito mal preparada, começou o boato do Joel ir embora
. O Flamengo é muito diferente para bom e para ruim”, começou por afirmar.
”
Aquele oba-oba, 4 a 2, gente para ca**. Tudo deu errado. O caminho que a gente fazia, errou. Era pela Lagoa, tivemos que ir pela Serra. A gente não chegava no Maracanã. Aquela festa na rua. Dentro do ônibus, a gente achou que ia ganhar. Lá, o Joel poupou eu, Fábio Luciano e mais alguns. Falar para você? É muito gol que a gente tinha que tomar
… Uma frustração muito grande. Nosso time tinha tudo para chegar longe, atmosfera estava muito legal”.
“Quando tomamos o primeiro e o segundo, a gente podia tomar mais um.
O Joel, perdidinho, na semana antes, tirou eu e Ibson, colocou Obina e Tardelli, fomos campeões em cima do Botafogo. Ele fez a mesma substituição. Todo mundo estava meio que perdido
. Estávamos falando para nos defendermos, porque estava 2 a 0 e era nosso”.
Por conta da derrota, sem acreditar, Crstian revelou que só foi deixar o Maracanã às 4h. Além disso, relembrou a fúria da torcida, que sobrou para os carros de alguns jogadores.
”
Saí 4h da manhã. Galera quebrando os carros do Bruno, do Souza e do Tardelli. Ficou eu e Angelim conversando na escada para entender o que passava nesse dia aí
“.