Everton Ribeiro vive grande momento. Depois de período em baixa, o meia do Flamengo voltou a mostrar seu melhor futebol e conseguiu entrar na lista do técnico Tite para a última convocação da Seleção Brasileira antes da Copa do Mundo. Mas isso não aconteceu por acaso. O camisa 7 flamenguista revela que houve todo um preparo para que pudesse voltar a brilhar.

Em entrevista coletiva na Seleção Brasileira, Everton Ribeiro relembra período em baixa e revela que procurou auxílio de psicóloga: “Foi um período em que eu estava com muita dificuldade, então procurei uma psicóloga que me ajudou muito. Me colocou no caminho, esquecer e colocar coisas de lado. Centrar no que eu precisava fazer.”

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O Flamengo não possui um psicólogo trabalhando no clube já faz algum tempo, mas Everton Ribeiro relata caso pessoal e denota importância do trabalho mental: “Isso (o apoio profissional) me mostrou o quanto o psicológico, estar com a cabeça boa, ajuda em entrar na direção certa. Precisava estar focado no que tenho de melhor, para evoluir e chegar nesse momento.”

Além disso, o meia dedica ao seu filho mais novo o empenho e desejo em voltar a jogar pela Seleção Brasileira.

“Quando Antonio nasceu (agosto de 2020), fiquei com isso na cabeça: eu tinha que voltar para a Seleção para ele me ver com a amarelinha. Agora está maior e foi ao estádio com a Marília (esposa) e o Augusto (primeiro filho). Foi muito emocionante para mim”, conta.

Dorival Júnior e Departamento Médico do Flamengo também têm parcela crédito na convocação

Além de seu filho e do trabalho com a psicóloga, Everton Ribeiro também destaca o bom trabalho do Departamento Médico do Flamengo: “A equipe médica do Flamengo está de parabéns. Estão me ajudando muito a estar no nível que estou hoje. A gente passa por altos e baixos. Graças a Deus estou bem e vivendo momento muito feliz.”

Everton Ribeiro ainda conta que Dorival Júnior tem ajudado muito no seu crescimento e que os treinos específicos no clube estão fazendo a diferença para o meia.

“O trabalho que o Dorival vem fazendo não só comigo mas com a equipe toda, trabalho de muita força, arranque. É o principal para mim, que sou um jogador que não sou grande nem forte. Mas é precisa minha agilidade e o arranque curto. Isso que me faz tirar os jogadores da frente para poder criar jogadas. Temos trabalhado isso diariamente. Isso tem me dado muita confiança ao meu futebol e dado força para ir e voltar, ajudar na recomposição. Foi isso que me trouxe aqui (na Seleção) novamente”, finaliza.

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