O Mundial de Clubes começa nesta quarta-feira (1), porém o Flamengo só estreia no próximo dia 7, contra o vencedor de Wydad Casablanca x Al Hilal. Assim, em entrevista à Fifa, David Luiz relembrou outras edições do torneio intercontinental.

Em 2012, o Chelsea, então time do brasileiro, perdeu para o Corinthians na final do Mundial, por 1 a 0. Na ocasião, o zagueiro ganhou a Bola de Prata (segundo melhor jogador da competição), após ter feito um belo campeonato.

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Desse modo, depois de não conquistar a taça em sua primeira participação, David Luiz vai em busca do título inédito na carreira dele.

“Eu trocaria, sem dúvida, ser eleito o segundo melhor jogador daquele torneio pelo título. Infelizmente o Corinthians jogou muito bem naquele dia. Principalmente Cássio, que foi excepcional e foi eleito o melhor jogador do torneio. Isso é futebol. Mas, como jogador de futebol, você sempre quer jogar nas maiores competições, e o Mundial de Clubes é algo que todo jogador quer jogar. Em várias ocasiões, ganhei; em inúmeras ocasiões eu perdi. O Mundial de Clubes está faltando na minha coleção, então agora estou na missão de conquistar este título”, disse o camisa 23.

Flamengo x Liverpool

Em 2019, o Rubro-Negro encarou o Liverpool na final do Mundial. Sendo assim, conseguiu fazer um grande jogo, apesar da derrota na prorrogação. Logo, o zagueiro, de 35 anos, avaliou o desempenho do Mais Querido nessa decisão.

“Acho que o Flamengo jogou muito bem naquela final, mas infelizmente ficou aquém. Não vamos esquecer que o Liverpool era uma força poderosa naqueles anos. Eles foram bons em todos os lugares – indo para frente, defensivamente. Eles não ganharam a Champions League, a Premier League por nada. Então eu acho que o Flamengo fez muito bem em dificultar muito para um time desses”, declarou o veterano.

Momento atual

David Luiz chegou ao Flamengo em setembro de 2021. Desde então, se consolidou como titular e conquistou dois títulos na temporada passada: Libertadores e Copa do Brasil. Com isso, a caminho de completar dois anos no Clube, o atleta vencedor na Europa vê o atual momento como “ponto alto na carreira”.

“Não sei. Já tive momentos em que joguei nas maiores competições do mundo, nos maiores jogos do mundo. Mas estar com 35 anos, jogar num dos maiores clubes do planeta, participar nas maiores competições que este clube pode disputar, é sem dúvida um dos pontos altos da minha carreira. Já tive a alegria de poder conquistar títulos em todos os clubes que passei. Sou extremamente grato a todas as pessoas e a todos os clubes que ajudaram a chegar onde cheguei. Este é sem dúvida um dos momentos mais bonitos da minha carreira”, falou o jogador.

Nesse sentido, relembrou também da conquista da Libertadores, o que ajudou entrar para um seleto grupo de atletas campeões da Champions League e da Glória Eterna.

“Foi uma das melhores páginas da minha carreira. Chegou inesperadamente. Passei praticamente toda a minha carreira na Europa, cresci como jogador lá. Nunca foi minha intenção voltar ao Brasil. De repente tudo mudou. Aquele dia foi a minha segunda final de Libertadores. Consegui ajudar o Flamengo a triunfar e me consagrar no seleto grupo de jogadores que venceram a Champions e a Libertadores. Se não me engano são apenas 13, 14, então isso foi muito especial para mim”.

Por fim, o Mundial de Clubes começa nesta quarta-feira (1), com o duelo entre Al Ahly e Auckland City, pela primeira fase, do outro lado da chave do Flamengo.

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