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Entenda as insatisfações dentro do Flamengo


treinador 'Elenco é mimado e acomodado, mas isso não quer dizer que o treinador seja uma reserva de competência e sabedoria', diz comentarista
Foto: Gilvan de Souza / Flamengo

Nem mesmo a estreia na Libertadores com vitória em cima do Sporting Cristal por 2 a 0, fora de casa, foi capaz de apaziguar o clima nos bastidores do Flamengo. Dessa forma, o ambiente do vestiário do clube é bem delicado e há insatisfação para todos os lados. Ou seja, comissão técnica e grupos de jogadores não estão em sintonia.

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Além disso, para piorar a situação, uma declaração do Vice-Presidente de Futebol do Flamengo, Marcos Braz, veio a tona. As aspas, que intensificam a crise no clube apareceram na coluna do jornalista Juca Kfouri, nesta quarta-feira (6), no site do “UOL Esporte”.

“Está difícil. Ninguém está gostando dessa indefinição na escalação, as experiências já deveriam ter acabado. Mas não falo nada diretamente, pra não dizerem que estou interferindo”, teria dito o dirigente Rubro-Negro.

Marcos Braz ainda não se pronunciou sobre a suposta fala. Contudo, ao que tudo indica deverá ocorrer uma  coletiva de imprensa para justificar o ocorrido. Por outro lado, mesmo a aspas não sendo do dirigente, ela retrata o cenário caótico em que se encontra o Mais Querido.

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Rodízio de Paulo Sousa 

O primeiro tópico de insatisfação é o rodízio implementado por Paulo Sousa, que raramente repete uma escalação. Nesse sentindo, alguns atletas afirmam que, sem continuidade, o processo se torna mais difícil. Em 15 jogos, foram 14 escalações diferentes. Em contrapartida, o treinador português contra argumenta e afirma que qualquer um consegue perceber que já existe um time base e que, no futebol moderno, não existem 11 titulares.

Outro ponto questionado por parte do grupo de atletas é que mesmo com o rodízio, determinados jogadores ganham mais chances que outro. Este é o caso de Gabigol, o jogador que mais jogou desde a chegada do treinador. Antes de assumir o Rubro-Negro, ainda em Portugal, Paulo Sousa fez grandes declarações sobre Pedro, o que animou o atacante. Contudo, o espaço esperado na equipe principal não veio.

Declarações 

A maneira como Paulo Sousa fala sobre a dificuldade de alguns jogadores do elenco assimilarem a pedidos de táticas dentro de campo é vista com desconfiança. o grupo de atletas ainda não abraçou totalmente as ideias do técnico. Inclusive, antes do segundo jogo da final do Campeonato Carioca, alguns atletas questionaram a comissão sobre a possibilidade de mudar o esquema de jogo, mas o treinador optou por seguir suas convicções.

Dessa forma, alguns jogadores entendem que as decisões do técnico em mudanças de posição atrapalham no rendimento individual. Everton Ribeiro, por exemplo, não se sente confortável atuando na ala-esquerda, uma vez que Filipe Luís joga mais recuado e não faz ultrapassagens, jogadinha que o camisa 7 se adaptou a fazer pelo lado direito.

Goleiro 

No gol ainda existe a talvez grande questão dentro do elenco. Isso porque, com a chegada de Paulo Sousa, Diego Alves perdeu espaço e viu a ascensão de Hugo Souza na titularidade. O cenário deixou o vestiário instável tendo em vista a pouca participação no time titular do goleiro experiente.

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Paulo Sousa 

Se por parte dos jogadores não faltam reclamações, Paulo Sousa  não fica atrás no quesito. Dessa forma, o treinador chegou em um ambiente diferente do que pensava encontrar. O entendimento é de que, o processo de reformulação da equipe não deveria ser responsabilidade dele e sim dos dirigentes.

Ao chegar no clube, o treinador pediu quatro reforços pontuais para implementar o estilo de jogo. Contudo, eles não chegaram. Além disso, Paulo Sousa ainda teve que lidar com contratações que não estavam no script do treinador. Dos reforços pedidos nenhum deles entrou em campo até o momento e das cinco contratações, apenas 2 foram pedidos do técnico.

Por fim, Paulo insiste na sua metedologia e entende que, com boa vontade de todos, aos poucos o time vai encaixando no processo. Sendo assim, os atletas precisam aprender a atuar em mais de uma função e nem sempre é um processo fácil. Depende da disposição de todos e também da paciência da direção.

 



Link do Artigo do DiariodoFla.com.br

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