Em campo, a final da Copa do Brasil entre Corinthians e Flamengo aconteceu sem maiores problemas, sem violência ou jogadas desleais. No entanto, nas arquibancadas a situação foi diferente. O árbitro Bráulio da Silva Machado relatou na súmula que objetos foram atirados no gramado e ainda citou confusões entre os torcedores.

De acordo com o árbitro, a torcida do Flamengo teria atirado em direção aos corintianos no setor sul. “Após o término do jogo fui informado pelo delegado da partida que no momento em que o jogo estava paralisado, uma bomba de artifício foi arremessada por torcedores da equipe visitante em direção aos torcedores da equipe local que estavam no setor sul. Informo ainda que até o final da confecção da súmula não havia sido identificado o autor do arremesso e se houveram feridos”.

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O árbitro também apontou que os torcedores do Corinthians agiram sem autorização da organização e atrasaram o início da partida. “Houve três minutos de atraso no início da partida motivado por bombas de serpentinas e papeis arremessados no campo de jogo, causando dificuldade na visualização das linhas, que não estavam autorizados pela organização do evento, estes arremessados pela torcida organizada da equipe local”.

O último incidente citado por Bráulio foi com Gabigol. De acordo com a súmula, aos 31 minutos do primeiro tempo o atacante do Flamengo entregou um isqueiro ao árbitro, e disse que o objeto foi atirado por torcedores corintianos.

Cartão amarelo para João Gomes

Logo aos 21 minutos do primeiro tempo, Bráulio da Silva Machado deu cartão amarelo a João Gomes em um lance que gerou a revolta dos torcedores e do próprio João. O volante do Flamengo tenta interceptar um passe de Fagner, que se joga. No entanto, o rubro-negro pisa na grama, nem encosta no lateral.

Nas redes sociais, João Gomes chamou o árbitro de “Horrível, sem critério, tendencioso e fraco“. Na súmula, Bráulio justificou o cartão amarelo: “Dar uma entrada contra um adversário de maneira temerária na disputa da bola“. Veja o lance:

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