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Em nota, Vasco detona arbitragem e cita cinco pontos que Flamengo foi beneficiado em campo; veja


Dirigentes do Vasco foram até à Federação de Futebol do Estado do Rio para contestar decisões tomadas pelo arbitragem no clássico contra o Flamengo

O


Vasco


participou de uma reunião na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Fferj), na tarde desta segunda-feira (7), para questionar decisões de alguns lances do clássico do último domingo (6) diante do


Flamengo


, no estádio Nilton Santos, pelo


Campeonato Carioca


.

Durante o encontro

foram discutidos cinco pontos em que o clube acredita que o time rubro-negro foi beneficiado pela arbitragem

: “cotovelada em Gabriel Pec”, “impedimento de Nenê”, “falta em Andrey na origem do segundo gol do Flamengo”, “possível pênalti no minuto final do Clássico dos Milhões” e “tempo de acréscimo”.

Carlos Roberto Osório, 1º vice-presidente geral do Vasco, e o executivo de futebol, Carlos Brazil, que representaram o clube na reunião, tiveram acesso ao material do

VAR

, cedido pela comissão de arbitragem da federação.

Os representantes do

Cruz-maltino

reconheceram que o lance envolvendo o volante rubro-negro

João Gomes

não foi pênalti, mas reclamaram de outras decisões do árbitro Rafael Martins de Sá, alegando ”falta de critério”.

Confira os cinco pontos em que o Vasco afirma que o Flamengo foi beneficiado no clássico:

“No primeiro tempo, o atleta Andreas Pereira, do Flamengo, deu uma cotovelada no atacante Gabriel Pec. A jogada foi revisada pelo VAR, que orientou a não aplicação do cartão vermelho por entender que o lance não caracterizou ação com força excessiva. Após ter acesso aos áudios da cabine do VAR, apesar da Comissão de Arbitragem concordar com a decisão tomada, o Vasco não mudou sua avaliação. Revisando as imagens o Clube entende que o cartão vermelho deveria ter sido aplicado por se tratar de uma agressão clara ao seu atleta.

No segundo tempo, Nenê foi lançado em profundidade e arbitragem interrompeu a jogada antes dela ser concluída marcando impedimento duvidoso, com o atleta de Vasco em clara posição de ataque ao gol adversário. Após o lance ser analisado, todos os presentes na reunião concordaram que o árbitro e o assistente falharam ao não aplicar o protocolo do VAR, que orienta o prosseguimento da jogada em lances onde o impedimento não está tão claro para posterior revisão pelo VAR. Falharam o assistente que levantou a bandeira e o árbitro que paralisou a jogada.

Outro ponto levantado pelo Vasco na discussão desse lance foi a falta de critério da arbitragem, que em jogada parecida no primeiro tempo, pró-ataque do Flamengo, aplicou o protocolo do VAR e deixou o lance seguir. Houve, portanto, uma discrepância grave na postura do mesmo bandeirinha.

Na origem da jogada que resultou no segundo gol do Flamengo, na visão de todos os presentes na reunião, houve um erro do árbitro a não marcar falta em cima do atleta Andrey. Na visão do Vasco, o árbitro deveria ter parado o jogo e marcado a falta uma vez que não houve vantagem efetiva para o ataque vascaíno.

A Comissão de Arbitragem afirmou que o VAR não poderia interferir no lance por não se tratar de uma jogada para cartão vermelho ou que impactou no gol diretamente no gol do Flamengo. A Comissão concordou que foi falta em Andrey, considerou erro do árbitro em não marcá-la, mas desconectou esse lance do gol. O entendimento é que a partir do momento que o goleiro tomou posse da bola, outra jogada foi iniciada.

No minuto final da partida, na visão do Vasco, houve um erro do VAR, que não paralisou a jogada para revisão do lance polêmico e deu instrução ao árbitro de campo para seguir com o jogo. A decisão foi tomada em poucos segundos, algo que não é aconselhável em lances duvidosos, com câmeras que mostram imagens que levam a interpretações diferentes. Era uma lance que exigia uma detalhada análise para tomada de decisão. A Comissão de Arbitragem, após ouvir o questionamento do Vasco, não se manifestou sobre a velocidade da decisão do VAR, mas entendeu correta a não marcação do pênalti.

O Vasco da Gama também questionou o pouco tempo de acréscimo dado ao término do tempo regulamentar (3 minutos), especialmente porque tivemos no segundo tempo 10 substituições e duas comemorações de gol demoradas, situações essas que por si só já ultrapassam em muito o tempo de acréscimo dado pelo árbitro. O Vasco da Gama viu uma pressa injustificada do árbitro em encerrar a partida.”

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