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Eleição: Conheça as principais propostas do candidato da Chapa Ouro, Walter Monteiro


Eleição: Conheça as principais propostas do candidato da Chapa Ouro, Walter Monteiro

Após um ano sem título de relevância, o Flamengo escolhe neste sábado o presidente que comandará o clube nos próximos três anos. Um dos candidatos é Walter Monteiro, que já foi membro das comissões de finanças do Conselho Deliberativo e do Conselho de Administração do Mais Querido. Em entrevista ao portal ‘Lance!’, o advogado da Chapa Ouro – Flamengo Maior explicou as principais propostas da campanha.

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A principal concepção de Walter Monteiro é ‘acabar com amadorismo na gestão do departamento de futebol’, além de reaproximar o clube da torcida, com política de ingressos mais inclusiva. Monteiro também não vê viabilidade para construção de um estádio próprio. Concorrem com Monteiro à presidência, Ricardo Hinrichsen (Chapa Branca), Marco Aurélio Assef (Chapa Azul) e Rodolfo Landim (Chapa Roxa).

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Confira as principais propostas de Walter Monteiro:

Mudanças no departamento de futebol
“O maior êxito do departamento de futebol na gestão do Landim foi quando esteve entregue aos cuidados de Jorge Jesus. Ele veio, trouxe sua equipe, implantou métodos revolucionários de gestão do departamento, fez com que todas as pessoas que dão palpites, que gravitam no entorno do departamento, palpiteiros, conselheiros, amadores em geral, fossem todos afastados e ele, com a cultura do profissionalismo, fez o Flamengo ser vitorioso. Acho que esse é um espelho do que precisamos ter daqui para a frente”

“Eu acredito que tem que ser diferente. O futebol está se modernizando, se sofisticando, a competitividade vai ser cada vez mais acirrada e o Flamengo precisa ter uma gestão inteiramente profissional. Quando digo isso é porque é preciso mudar o estatuto do Flamengo, acabar com a figura do vice-presidente de futebol, criar a figura do diretor executivo geral de futebol, com ampla autonomia para gerir o departamento com pleno profissionalismo e antenado às boas práticas de gestão dos melhores clubes do mundo”

Maracanã e novo estádio
“O Flamengo joga no Maracanã há mais de 70 anos e, ao longo desse período, muitas vezes se prometeu, colocou-se soluções e nada disso avançou. Não avançou pois o Maracanã oferece vantagens para o Flamengo que são muito difíceis de competir em outro cenário. Para encontrar algo semelhante ao Maracanã precisa encontrar um estádio com uma localização tão boa, uma estrutura tão boa, a capacidade de gerar receitas como o Maracanã tem e é capaz. Então, enquanto tivermos esses elementos de comparação será muito difícil avançar no projeto de estádio próprio”

“O que o Flamengo precisa fazer, isso nada tem a ver com o estádio próprio, é tornar o Estádio José Bastos Padilha (Gávea) funcional. É reformar a arquibancada que está caindo aos pedaços, até por questões de segurança, está condenado pela Defesa Civil, instalar refletores, cuidar do gramado e permitir que possa haver jogos do futebol feminino e de base, o que já acontece, mas com a presença de público, e até jogos do futebol masculino de menor porte. Para isso, para tornar o Estádio da Gávea funcional, o Flamengo tem dinheiro e eu pretendo fazer isso na minha gestão”

Política de preço dos ingressos
“A primeira coisa que eu acho é que o Flamengo deveria ter sido mais incisivo na propositura de uma reversão, uma alteração da política de gratuidade do Maracanã. Essa política de gratuidade do Maracanã, ao meu ver, está equivocada, porque privilegia o critério etário. A política de gratuidade deve estar voltada para um critério de renda familiar. É possível criar mecanismos e atrelar à política de gratuidade a pessoas que são beneficiárias de programas do governo, por exemplo. Acho que o Flamengo, que se mobiliza tanto para assuntos legislativos de outros interesses, deveria se mobilizar para esse assunto que tem a ver com a questão da sua torcida”

“O estádio ideal, hoje em dia, é o estádio que tenha, sim, preços elevados para quem pode e quer pagar mais caro, e preços populares para quem só tem essa opção. É esse equilíbrio que temos que encontrar no futuro Maracanã e na política de preços. Estamos falando após uma maravilhosa vitória do Flamengo que se deve muito ao papel que a torcida do Flamengo teve ontem no Maracanã, incentivando o time até o final. Está provado que, no momento em que a demanda não está aquecida, você incentiva a participação da torcida através de preços populares, a torcida comparece e faz muito bem para o time”

Programa de sócio-torcedor
“Eu fui um grande defensor desse programa de sócio-torcedor desde a sua implementação. Na minha opinião, ele está na raiz da recuperação financeira de forma tão acelerada como conseguimos. O Flamengo saiu de uma situação de um clube absolutamente falido para o clube mais poderoso do Brasil em bem menos de 10 anos. Parte substancial dessa recuperação veio do programa de sócio-torcedor, que gerou uma receita nova e gerou novos hábitos de frequência ao estádio”

“É preciso que se faça uma reflexão, onde, sim, tenham planos VIPs, gerar receitas adicionais com rubro-negros dispostos a pagarem mais caros para terem experiências VIPs, não necessariamente furar as filas virtuais. Gostaria muito de revisar esse programa de sócio-torcedor. Repito: não é uma crítica direta à diretoria do Flamengo. A minha crítica é reconhecer um modelo que foi bom, que defendemos, mas que está se esgotando e isso impõe riscos no futuro. Precisamos evitar que essa elitização máxima contamine nossa arquibancada e modifique a feição de quem apoia o Flamengo nos estádios”



Link do Artigo do DiariodoFla.com.br

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